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Ainda há esperança para as criptomoedas, apesar das recentes dificuldades do setor, de acordo com Brian Brooks, sócio do Valor Capital Group.
“Noventa por cento dos produtos cripto são, no melhor cenário uma fraude total. Mas 10% deles não são”, disse Brooks em um painel da Global Conference do Milken Institute, que ocorre em Beverly Hills, nos Estados Unidos.
O ex-chefe interino do OCC (Office of the Comptroller of the Currency, órgão supervisor bancário nos EUA) e ex-CEO da Binance.US disse que ainda há usos para blockchain e cripto na ampliação do acesso de serviços financeiros.
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Brian Brooks se tornou uma voz ativa contra o Bitcoin (BTC nos últimos meses, comumente criticando a disparada da moeda digital em 2023 ao apontar que, ao contrário do que afirmam os analistas que cobrem o setor, o ativo digital vem se comportando unicamente como ativo de risco, e não como reserva de valor.
David Goldstein, vice-presidente da Jefferies, disse no mesmo painel que as empresas de criptomoedas enfrentam uma batalha difícil durante um ambiente turbulento de arrecadação de fundos. Ele disse que capitalistas de risco e empresas de private equity estão aconselhando as empresas de seus portfólios a ter dinheiro suficiente em mãos pelo menos nos próximos dois anos, mas esse não é o caso de startups especializadas em ativos digitais.
“Para uma empresa de criptomoedas, isso pode levar cinco anos”, disse ele.
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No mesmo evento, Marc Stad, fundador e sócio do Dragoneer Investment Group, afirmou que os mercados privados estão enfrentando um grande acerto de contas após acordos especulativos em setores como cripto.
“Sejamos claros, existem empresas avaliadas em bilhões no mundo dos empreendimentos de escala”, disse Stad em um painel de discussão na conferência. “Eles vão a zero. Eles não valem a pena”.
(Com informações da Bloomberg)
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