Adeus, poupança! As opções de investimento em renda fixa para parar de perder dinheiro em 2022

Caderneta segue perdendo para a inflação e encolhendo economias de parte dos brasileiros. Há alternativas para manter a segurança e garantir rentabilidade

MoneyLab

O que é um investimento para você? Para a maior parte das pessoas, trata-se de uma aplicação em que você vê suas economias crescerem ao longo de um período, para que seu patrimônio possa crescer.

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Não é o que está projetado para ocorrer com mais de R$ 1 trilhão das reservas dos brasileiros, um montante exorbitante ainda depositado na caderneta de poupança, apesar da modalidade apresentar rendimento menor do que a taxa de inflação oficial — ou seja, o dinheiro parado ali cada vez compra menos, e não mais, produtos e serviços.

Vamos aos números: Com a última elevação da Selic, a taxa básica da economia brasileira, para 9,25% ao ano, o rendimento da poupança passou a ser de 0,5% ao mês mais a taxa referencial (TR), atualmente zerada. Em 12 meses, a poupança passou a render, portanto, 6,17%. Para efeito de comparação, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula 10,67% de encarecimento dos preços no período de um ano, segundo números de outubro.

A boa notícia é que esse não é o fim da história. O mundo dos investimentos comporta diferentes objetivos, momentos de vida, apetite por riscos e busca por rentabilidade e segurança. Quando o assunto é migrar da poupança para outras modalidades que sejam de fato investimentos, as aplicações de renda fixa aparecem como interessantes para 2022.

É sobre essa tendência que trata a Poupança Turbo da XP, uma websérie que vai mostrar como é possível obter rendimento 200% maior do que a poupança tradicional. Na aula, o investidor será instruído por Camilla Dolle, especialista em renda fixa da XP desde 2019, a conhecer outras modalidades de investimento que podem ser muito mais rentáveis e igualmente seguras. Para participar, inscreva-se aqui.

Em um cenário de aceleração nos preços, altas sucessivas na taxa básica de juros e risco de tensão política, com a eleição presidencial marcada para daqui dez meses, há uma ligeira mudança nas dosagens de tipos de produtos de renda fixa recomendadas por especialistas, mas a base da receita continua a mesma: misturar diferentes tipos de produto, atento ao mercado e conhecendo seus objetivos.

Renda fixa em 2022

Os papéis da renda fixa se dividem basicamente em três grupos: os prefixados, os pós-fixados e os atrelados à inflação, uma espécie de híbrido entre os dois modelos. O segredo aqui é mesclar os três, com um olho nas expectativas dos especialistas para 2022.

Divulgado todas as segundas-feiras pelo Banco Central, o Boletim Focus é uma pesquisa com agentes do mercado que mede as expectativas para diversos indicadores, incluindo a inflação e os juros. A aposta atual é a de que o BC vai continuar subindo a Selic para conter a inflação, com projeção para que a taxa ultrapasse os 11% ao ano em 2022.

Por outro lado, os especialistas consideram que esse movimento de alta acelerada dos juros será capaz de conter a inflação. A estimativa é que o IPCA feche em torno de 5% no próximo ano, a metade da taxa de aceleração dos preços no país. Assim, a aposta da XP Investimentos em sua carteira de dezembro foi reduzir o percentual recomendado de aplicações atreladas à inflação e aumentar o aporte nos títulos pós-fixados, caso do Tesouro Selic, modalidade do Tesouro Direto em que o rendimento está atrelado à taxa básica de juros.

Recapitulando antes de prosseguir:

Considerando que a inflação de fato caia para os patamares projetados, mais da metade da remuneração será de lucro real. No entanto, caso alguma reviravolta mantenha a alta dos preços no patamar atual, na faixa dos 10% ao ano, o lucro real seria praticamente nulo.

Isso significa que se a Selic de fato subir como esperado, a rentabilidade desse investimento sobe. Por outro lado, se ela cair, a rentabilidade também cai.

Um título do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2026 está sendo vendido com a oferta de um retorno que equivale à inflação mais 4,88%. Ou seja, seja quanto for o IPCA, o título vai oferecer um rendimento que cobre a inflação medida pelo IPCA e dá um rendimento real além disso de 4,88%

O que eu faço?

O primeiro passo antes de qualquer investimento é entender o seu momento de vida, qual é o seu objetivo com essa aplicação e quanto de risco estaria disposto a correr em nome da possibilidade de uma rentabilidade maior.

Os investimentos em renda fixa são uma alternativa tão ou mais segura do que a poupança com a vantagem de oferecer taxas mais vantajosas de remuneração ao investidor.

Em geral, o investimento nesses produtos demanda a abertura de uma conta em uma corretora de valores certificada pelos órgãos de controle, que possa apresentar uma boa seleção de itens para investimento, que sejam de fato mais vantajosos.

No momento da abertura da conta, o procedimento padrão é submeter o potencial investidor a um questionário, para determinar o perfil desse investidor, que pode ser mais conservador, rentabilidade menor com o mínimo de risco de perdas; até um perfil mais arrojado, em que se tolera um risco maior em nome da busca por uma maior rentabilidade. Entre os critérios, estão o patrimônio do interessado, fatores de renda e de conhecimento sobre o funcionamento do mercado financeiro.

Em seu relatório de dezembro, a XP Investimentos listou as indicações para aplicações em renda fixa em sete tipos de carteiras, sendo a mais conservadora chamada de “precavida” e a mais arrojada classificada como “destemida”. Mesmo que em maior ou menor grau, a renda fixa fez parte de todas as carteiras recomendadas.

Para quem está começando, seguindo as propostas mais cautelosas, o primeiro grau prevê um investimento de 97% em ativos pós-fixados e 3% em prefixados. Os títulos pós-fixados são a principal recomendação ou recomendação em alta para cinco das sete carteiras. Os investimentos atrelados à inflação estão com viés de baixa, justamente pela expectativa no efeito da Selic sobre os preços, em quatro das sete propostas.

Os investimentos

Uma vez aberta a conta em uma corretora, os produtos serão dispostos conforme o perfil do investidor. No entanto, vale citar já alguns dos mais comuns com os quais você vai se deparar:

Tesouro Selic: Modalidade do Tesouro Direto em que a rentabilidade está indexada à Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. Geralmente indicado para investimentos de curto prazo, como a formação de uma reserva de emergência, por ser uma aplicação com rentabilidade diária e liquidez.

Tesouro IPCA+: Modalidade do Tesouro Direto em que a rentabilidade é composta pela inflação oficial, o índice IPCA calculado pelo IBGE com base nos preços dos produtos mais consumidos pelas famílias, mais uma taxa acordada no momento do investimento. Recomendado para investimentos de médio e longo prazo porque seu valor de revenda oscila diariamente de acordo com fatores de mercado. Assim, a rentabilidade está garantida apenas ao final do investimento, havendo risco de perda em caso de resgate.

Tesouro Prefixado: Modalidade do Tesouro Direto em que a rentabilidade é definida numericamente no momento da aplicação. Recomendado para aqueles que apostam que a taxa oferecida é suficiente para cobrir a inflação que será acumulada no período e permitir uma rentabilidade satisfatória.

CDB: Sigla para Certificado de Depósito Bancário. É um título privado emitido por um banco, que, assim como o Tesouro Nacional, capta recursos no mercado com investidores ofertando um prazo e um critério para a devolução. Umas formas mais comuns é o CDB atrelado ao CDI, alíquota calculada para os empréstimos entre os bancos e que tradicionalmente está correlacionada com a Selic.

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