Ações da Petrobras e do Banco do Brasil são as preferidas dos analistas em maio; confira recomendações

Levantamento feito pelo InfoMoney com 13 carteiras de ações ranqueou as mais indicadas pelos analistas para este mês

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Após liderar por muitos meses a preferência dos analistas, Petrobras (PETR4) divide em maio o pódio com Banco do Brasil (BBAS3). Ambas as empresas receberam oito recomendações de casas de análise, segundo levantamento feito pelo InfoMoney com 13 carteiras de ações. No ano, os papéis sobem 16,58% e 7,63%, respectivamente, ante alta de 7,71% do Ibovespa.

Dentre as justificativas para as escolhas, as equipes de análise apontam o valuation atrativo de Petrobras, com os papéis negociados abaixo de seus pares globais, bem como o processo de desalavancagem da companhia e a sólida geração de fluxo de caixa.

Com relação ao setor bancário, os analistas citam a posição estratégica das instituições financeiras em um cenário de recuperação econômica, com expectativa de crescimento das concessões de crédito nos próximos trimestres, inadimplência sob controle e despesas operacionais comportadas.

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Ainda na lista dos papéis mais recomendados para maio, destaque para empresas voltadas à economia doméstica, como Pão de Açúcar (PCAR4), e para papéis com viés de proteção, caso de Suzano (SUZB3).

Confira abaixo as ações mais recomendadas* pelos analistas para maio e as principais justificativas para as escolhas. Para investir nos papéis com taxa zero de corretagem, clique aqui e abra uma conta gratuita na Clear.

Empresa Ticker Recomendações
Banco do Brasil BBAS3 8
Petrobras PETR4 8
Braskem BRKM5 6
Pão de Açúcar PCAR4 5
Suzano SUZB3 5
Recomendações compiladas das carteiras de ações da XP Investimentos, Rico Investimentos, BB Investimentos, Santander Corretora, Guide, Bradesco Corretora, Socopa, Coinvalores, Necton, BTG Pactual,Terra Investimentos, Elite Investimentos e Planner.

 

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Petrobras (PETR4)
Os fundamentos que justificam a escolha dos analistas por Petrobras se baseiam, em grande parte, na desalavancagem em andamento da companhia e na sólida geração de caixa, reforçada pela recuperação nos preços do petróleo neste começo de ano, bem como na resolução do leilão da área excedente da cessão onerosa.

Banco do Brasil (BBAS3)

Assim como em abril, as casas de análise estão otimistas com o setor bancário brasileiro. Banco do Brasil deve se beneficiar da aprovação da reforma da Previdência e da retomada econômica, aumentando sua oferta de crédito no segmento de varejo. O maior otimismo econômico também deve acarretar aumento de empréstimos, níveis de inadimplência comportados, spreads saudáveis e despesas operacionais crescendo abaixo da inflação nos próximos anos. Segundo as equipes de análise, um potencial ganho pode partir ainda das possíveis vendas de subsidiárias, como gestão de ativos e cartões.

Braskem (BRKM5)
Na opinião dos analistas, a estratégia de diversificação de matérias-primas da Braskem é eficiente, contribuindo para uma redução dos riscos causados pela volatilidade da cotação dos insumos e aumentando sua competitividade. Além disso, há forte geração de caixa por conta dos ativos internacionais da companhia e pelas exportações. Outro ponto citado é a expectativa de retomada das negociações entre a Odebrecht e a holandesa LyondellBasell para venda da sua participação na Braskem, em um negócio avaliado em R$ 9 bilhões.

Pão de Açúcar (PCAR3)
Na opinião dos analistas, o “atacarejo” deve ser beneficiado por melhores tendências econômicas, com impacto positivo da recuperação da inflação de alimentos. Resultados fortes de Pão de Açúcar também devem sustentar as ações no curto prazo.

Suzano (SUZB3)

A Suzano exporta praticamente toda sua produção, ou seja, é uma companhia bem exposta ao dólar. Apesar de a empresa ter apresentado performance negativa nos últimos meses por conta das piores perspectivas para o mercado de celulose, Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos, diz estar mais confortável para entrar no papel em maio, uma vez que seu preço está descontado, mostrando uma relação risco/retorno atrativa. “O papel surge como uma estratégia defensiva temendo um maio traumático para o mercado”, escreve.

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