JBS é nova queridinha da XP no setor de proteínas; analistas rebaixam recomendação da BRF

Analistas veem um potencial de alta de 31,58% nos papéis de JBS

Mariana Zonta d'Ávila

Bandeja de carne vermelha (Shutterstock)

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SÃO PAULO –  A XP Investimentos divulgou relatório em que elege uma nova ‘queridinha’ no setor de proteínas: JBS (JBSS3). O papel, antes com recomendação ‘neutra’ foi elevado a ‘compra’ pela equipe de análise, dado o forte desempenho operacional da companhia em 2018, impulsionado por sólidos resultados nos Estados Unidos e por tendências mais fortes no Brasil.

De acordo com a XP, a visão é positiva para as proteínas no Brasil em 2019, dadas as sólidas tendências de exportação, estas reforçadas pela demanda asiática; melhora da demanda, com ambiente macroeconômico mais forte e oferta equilibrada no Brasil; além de preços de proteínas mais altos, combinados a níveis de preços de grãos “confortáveis”.

No caso da JBS, os analistas afirmam que há potencial de apreciação dos múltiplos, com “menores riscos de governança e possível listagem das ações da JBS nos EUA, o que poderia impulsionar uma reclassificação positiva dos múltiplos”. Os analistas também elevaram o preço-alvo estimado, de R$ 11 para R$ 16, o que totaliza um potencial de alta de 31,58% em relação ao fechamento do dia 10.

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“O sólido desempenho em 2018 deve continuar em 2019, especialmente considerando a forte dinâmica do mercado nos EUA (que representa cerca de 75% das vendas da JBS). Melhorias de governança, reforçadas por Gilberto Tomazoni assumindo como CEO e Guilherme Cavalcanti como CFO, são vistas como positivas”, escreve Betina Roxo, analista que assina o relatório.

Enquanto JBS sobe no pódio da XP, BRF desce um degrau. Após alta de 30% das ações desde julho, quando a XP iniciou a cobertura dos papéis, os analistas optaram por rebaixar a recomendação da BRF de ‘compra’ para ‘neutra’, estimando um preço-alvo de R$ 28 (antes R$ 30) – upside de 19,40%.

Roxo afirma que as iniciativas e perspectivas positivas da BRF já estão incorporadas no ativo. Além disso, os desinvestimentos da companhia têm acontecido de forma mais lenta do que a esperada. “Apesar de vermos o potencial da BRF para levantar os R$3 bilhões restantes, por meio de seus ativos na Tailândia e na Europa, a visibilidade permanece limitada nessa frente”, escreve.

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