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SÃO PAULO – A Equatorial (EQTL3) venceu em 28 de dezembro o leilão de privatização da Ceal, distribuidora de energia da Eletrobras no estado de Alagoas. Na opinião da equipe de research da XP Investimentos, além de ser uma notícia positiva para a companhia, a compra também abre uma oportunidade de geração de valor aos acionistas.
Em relatório, o analista do setor de petróleo e elétricas, Gabriel Francisco, incorporou os números da aquisição da distribuidora no modelo da Equatorial, o que representa um aumento de R$ 1,38/ação no preço-alvo. Segundo ele, essas estimativas são “conservadoras”, mas podem significar quatro oportunidades de geração de valor adicional que aumentariam o preço-alvo estimado pela XP em R$ 4,10 por ação – podendo chegar a R$ 87,10, upside de 11,67%. São elas:
i) Aumento de R$ 1,20/ação, por redução de custos de pessoal, materiais e serviços da Ceal para níveis comparáveis ao da Cemar, no Maranhão;
ii) Aumento de R$ 0,98/ação, através da redução de perdas não técnicas (furto e fraude de energia) para níveis comparáveis aos da Cemar;
iii) Aumento de R$ 0,37/ação por requerimento de uma revisão tarifária extraordinária junto à Agência Nacional de Energia Elétrica em 2020;
iv) Aumento de R$ 0,16/ação por rolagem de dívidas de custo elevado por meio de uma emissão de dívida a custos de mercado.
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“A realização de um aumento de capital pela Equatorial é possível, mas vemos poucos riscos de pressões sobre o preço da ação devido ao sólido histórico da Equatorial em promover melhorias operacionais em suas concessões e gerar valor para os acionistas, como foi observado na aquisição da distribuidora Celpa em 2012”, escreve Francisco.
Com perspectivas positivas para a companhia, a XP reitera compra para os papéis de Equatorial e eleva o preço-alvo de R$ 78 para R$ 83, o que totaliza um potencial de alta de 6,41% em relação ao fechamento do dia 4.
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