As 16 ações preferidas dos analistas para investir em janeiro

Analisamos 13 carteiras de investimentos para compilar os ativos mais recomendados pelos analistas para este mês

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Corretoras de investimentos e instituições financeiras divulgam todos os meses uma seleção de ativos que acreditam ter grande potencial na bolsa nos próximos 30 dias. Para ajudar o investidor, o InfoMoney compilou todas essas informações do mês de janeiro e elaborou um ranking com os papéis mais recomendados para o período.

Assim como em dezembro, os analistas seguem arrojados e confiantes em uma exposição à retomada da economia, do consumo e valorização das ações no mercado doméstico. Um exemplo disso são as posições em papéis de beta mais elevado, como Petrobras e Banco do Brasil, que tendem a subir mais com a valorização do Ibovespa. Ao mesmo tempo, colocam o pé no freio com Suzano, com a expectativa de um ‘hedge cambial”, ganhando com a alta do dólar.

A favorita dos analistas para janeiro é Petrobras (PETR4), estatal presente nos segmentos de exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultra profundas, além de refino, logística, comercialização e distribuição. O papel foi recomendado por 8 das 13 carteiras de investimentos analisadas pelo InfoMoney.

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Para surfar a onda de otimismo do governo Bolsonaro, os analistas estão optando por aumentar a exposição a ativos como empresas estatais, que se beneficiam de melhor governança corporativa e varejistas, que aproveitam a queda do desemprego e aumento da confiança do consumidor. Para investir nas ações mais recomendadas, clique aqui e abra uma conta na XP – é de graça!

Papéis de bancos, como Banco do Brasil e Itaú Unibanco, também sobem no ranking, refletindo a expectativa de números mais fortes no primeiro semestre e a expansão do crédito. Além disso, a maior exposição ao mercado doméstico e o potencial de diluição do custo fixo deve beneficiar siderúrgicas, mineradoras e produtoras de commodity, como Suzano, Vale e Gerdau.

Ao mesmo tempo, o papel está exposto ao risco-Brasil, uma vez que tende a apresentar uma recuperação de margem com a melhora da construção civil no país.

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Abaixo, compilamos as 16 ações mais indicadas pelos analisas, juntamente com aquelas recomendadas por três carteiras e mostram o apetite dos analistas para outros segmentos, como o do varejo e o e-commerce. Acompanham também as justificativas para a escolha de cada um dos ativos que receberam no mínimo cinco recomendações. Confira:

ações-janeiro19
*Dados obtidos com base nas carteiras recomendadas da XP Investimentos, BB Investimentos, Santander Corretora, Bradesco BBI, Socopa, Coinvalores, Necton, Ágora, Ativa, Elite, Terra Investimentos, BTG Pactual e Guide.

 

Petrobras (PETR4)

Apesar da queda dos preços do petróleo nos últimos meses e da postergação da cessão onerosa, pode gerar uma arrecadação de até R$ 100 bilhões à companhia, a companhia chegou a subir 46,84% em 2018 devido ao rali eleitoral.

Neste ano, a Petrobras deve se beneficiar do novo governo, principalmente por conta da venda de ativos, maior volume de produção e do que ainda pode ser feito lá dentro. Além disso, com o real desvalorizado, a expectativa dos analistas é que a companhia continue a apresentar avanços de margens e maior geração de caixa operacional no 4º trimestre de 2018.

B3 (B3SA3)

A B3, bolsa de valores brasileira, é destaque na carteira por deter uma participação bem consolidada nas plataformas de negociação e pós-negociação de ativos financeiros, assim como por captar importantes sinergias da combinação com a Cetip.

Vale destacar que, apesar de estar exposta e se beneficiar de um ambiente otimista, a B3 também é considerada defensiva, uma vez que possui uma importante diversificação de receitas.

Banco do Brasil (BBAS3)

A posição em Banco do Brasil reforça o otimismo dos analistas sobre o setor bancário brasileiro, assim como sobre as estatais, que devem se beneficiar por boas práticas de governança corporativa e foco em rentabilidade.

Os analistas afirmam que os últimos resultados operacionais têm superado a expectativa do mercado, mostrando uma recuperação da qualidade da carteira de crédito, assim como controle eficiente das despesas administrativas e crescimento das rendas de tarifas – um reflexo do aumento do consumo tanto de produtos quanto de serviços.

Itaú Unibanco (ITUB4)

Os analistas estão confiantes com o case de investimento para Itaú Unibanco, com expectativa de números mais fortes já no 4º trimestre e para o primeiro trimestre deste ano. Segundo eles, os investidores pessoa física de alta renda deverão ser protagonistas conforme aumente o nível de confiança no país. Além disso, esse grupo é alvo de um novo mercado em ascensão, o das LIGs (Letras Imobiliárias Garantidas).

Lojas Renner (LREN3)

Na opinião dos analistas, com o esforço em se tornar uma empresa fast fashion, a Renner tem conseguido reduzir seus custos logísticos e ao mesmo tempo, posicionar sua marca de forma assertiva no concorrido mercado brasileiro de vestuário.

A companhia também tem investido em seu modelo push & pull, sistema de estoque inteligente que abastece as lojas na proporção necessária de oferta e demanda – contribuindo para a sua eficiência operacional e refletindo em sua margem bruta sem abrir mão da disponibilidade de peças aos clientes.

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