As 17 ações preferidas dos analistas para comprar em novembro

A queridinha deste mês é Petrobras, com 10 recomendações

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – Todo começo de mês, corretoras de investimentos e instituições financeiras elaboram uma seleção com as ações que acreditam ter bom potencial de rentabilidade no período.

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Para novembro, a favorita é Petrobras (PETR4), estatal presente nos segmentos de exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultra profundas, além de refino, logística, comercialização e distribuição.

O papel foi recomendado por 10 das 13 carteiras de investimentos analisadas pelo InfoMoney, substituindo a mais escolhida de outubro, a siderúrgica Gerdau (GGBR4), que caiu para a segunda posição.

A recomendação reflete um maior otimismo do mercado com relação ao “risco-Brasil” e com ações com alto beta, ou seja, maior expostas à recuperação da atividade econômica doméstica, assim como, a uma valorização do real e exposição a acordos comerciais, que devem ser concluídos no próximo governo. 

Para surfar essa onda de otimismo, os analistas estão optando por aumentar a exposição a ativos como empresas estatais, que se beneficiam de melhor governança corporativa e varejistas, que aproveitam a expansão do crédito, queda do desemprego e aumento da confiança do consumidor. Para investir nas ações mais recomendadas pelos analistas, clique aqui e abra uma conta na XP – é de graça!

A queda da taxa de juros de longo prazo também deve favorecer as concessionárias, visto que são empresas endividadas e já investem com uma taxa de retorno pré-definida. Também devem se beneficiar as locadoras de veículos. 

No setor de real estate, empresas como Cyrela estão bem posicionadas nos segmentos de classe média e baixa renda, além de possuírem um nível atrativo de valuation.

Além disso, a maior exposição ao mercado doméstico e o potencial de diluição do custo fixo deve beneficiar siderúrgicas, mineradoras e produtoras de commodity, como Usiminas, Vale e Gerdau. 

Abaixo, compilamos as 17 ações mais indicadas pelos analisas, juntamente com aquelas recomendadas por três carteiras e mostram o apetite dos analistas para outros segmentos, como o do varejo. Acompanham também as justificativas para a escolha de cada um dos ativos que receberam no mínimo seis recomendações. Confira:

ações-out
*Dados obtidos com base nas carteiras recomendadas da XP Investimentos, Rico, BB Investimentos, Santander Corretora, Bradesco BBI, Socopa, Coinvalores, Spinelli, Terra Investimentos, Ágora, Guide, BTG Pactual e Carteira InfoMoney.

Petrobras (PETR4)

A Petrobras é um dos ativos mais expostos ao risco-Brasil e se beneficiou com a vitória de Bolsonaro. De acordo com a Rico, a recomendação de compra deve-se a cinco fatores:

i) à diminuição do risco de que uma nova política de preços de combustíveis seja adotada; ii) à venda de ativos, que contribui para reduzir a dívida; iii) ao nível atual de preços do petróleo cotado no mercado internacional; iv) à possibilidade de recebimento de recursos com a Cessão Onerosa e v) à expectativa de bons resultados futuros.

B3 (B3SA3)

A bolsa de valores brasileira é destaque na carteira por deter uma participação bem consolidada nas plataformas de negociação e pós-negociação de ativos financeiros, assim como por captar importantes sinergias da combinação com a Cetip. Vale destacar que, apesar de estar exposta e se beneficiar de um ambiente otimista, a B3 também é considerada defensivo, uma vez que possui uma importante diversificação de receitas.

Gerdau (GGBR4)

A siderúrgica Gerdau possui uma importante participação no mercado externo e ainda que tenha participação relevante nas operações nacionais, o negócio (venda de aço) está indexado ao preço global da commodity, se beneficiando com a valorização do dólar. Ao mesmo tempo, o papel está exposto ao risco-Brasil, uma vez que tende a apresentar uma recuperação de margem no com a melhora da construção civil no país.

Banco do Brasil (BBAS3)

A posição em Banco do Brasil reforça o otimismo dos analistas sobre o setor bancário brasileiro, assim como sobre as estatais, que devem se beneficiar por boas práticas de governança corporativa e foco em rentabilidade.

A expectativa dos analistas é que haja um crescimento das concessões de crédito nos próximos trimestres que, juntamente com a melhora da qualidade de ativos de todo o sistema, deve criar um ambiente propício para o crédito retomar seu papel na recuperação econômica brasileira.

Itaú Unibanco (ITUB4)

As recomendações de compra baseiam-se no fato do Itaú ser um negócio rentável e bem posicionado no setor, principalmente por conta dos ótimos resultados apresentados nos últimos trimestres

Além disso, o banco é referência em controle de despesas e eficiência no setor, o que reforça o caráter defensivo do papel em caso de volatilidade no cenário nacional. Outro motivo é a perspectiva de retomada da economia, priorizando a estabilidade e até queda da taxa de inadimplência.

Localiza (RENT3)

Os analistas estão otimistas com o cenário de médio e longo prazo para a locadora de veículos. Os motivos para tal sentimento são: tamanho e posicionamento de mercado (garantindo vantagens competitivas), posição de caixa favorável e ótimo histórico de execução operacional.

Fora isso, o setor está altamente exposto à atividade econômica, devendo se beneficiar com a queda dos juros e com a inflação controlada.

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