5 ações que podem ganhar com Bolsonaro, segundo a XP

Mercado reagiu com euforia após candidato crescer nas pesquisas eleitorais

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – O mercado brasileiro reagiu com euforia depois que os resultados das eleições mostraram o candidato pelo PSL Jair Bolsonaro avançando para o segundo turno com 46,03% dos votos e Fernando Haddad (PT) com 29,28%. 

A subida das ações é praticamente generalizada – mas alguns papéis costumam ser mais impactados do que outros pelo rali eleitoral. 

Nesse cenário, a equipe de research da XP Investimentos destacou cinco nomes que podem se beneficiar e rapidamente convergir para um cenário mais otimista com a subida do candidato nos levantamentos. Eles lembram, porém, que o ambiente deve ser de alta volatilidade ao longo das próximas semanas e sugerem cautela.

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Confira, abaixo, 5 nomes que poderiam rapidamente refletir um cenário mais otimista, segundo a XP:

Usiminas (USIM5)

A Usiminas é uma empresa do setor siderúrgico líder na produção e comercialização de aços planos laminados, bobinas, placas e revestidos. A empresa possui um beta alto, ou seja, se o Ibovespa sobe, a Usiminas também tende a subir também.

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Neste ano, o papel sobe 9,38% – deixando a empresa atrás de seus pares na bolsa (Gerdau (GGBR4) sobe 32,57% e CSN (CSNA3), 29,71%). Com uma melhora do cenário político-econômico, porém, a tendência é de que o papel se valorize. De acordo com a XP, as ações têm um potencial de alta de 26,14% (preço-alvo estimado de R$ 12,50).

Cemig (CMIG4)

Empresas estatais, como é o caso da Cemig, são mais sensíveis ao cenário político. Com uma expectativa de melhora da economia e otimismo do mercado, essas empresas tendem a se beneficiar. No dia 2, a XP estimava um preço-alvo de R$ 11,00, o que, com uma cotação de R$ 7,52,  totaliza um potencial de alta de 45%. Hoje, o papel já está em R$ 10,69, ou seja, já valorizou 42,15%.

Petrobras (PETR4)

Na terça-feira (2), a estatal voltou a ocupar o posto de maior empresa de capital aberto do Brasil, com um valor de mercado de cerca de R$ 320 bilhões. Também por ser uma estatal, a empresa é mais sensível ao cenário eleitoral. Na segunda-feira pós primeiro turno, os papéis da companhia chegaram a subir 10%. Desde a sinalização de compra, no dia 2, o papel já subiu 17,13% (preço-alvo estimado de R$ 30).

Banco do Brasil (BBAS3)

Controlada também pela União, o Banco do Brasil é a instituição financeira mais sensível ao cenário político, beneficiando-se assim da alta do candidato nas pesquisas em meio aos menores temores de intervencionismo estatal na empresa. No dia 3 de outubro, a XP estimava um preço-alvo de R$ 41 para os papéis da companhia – o que totalizava um upside de 30%. Hoje os papéis já estão em R$ 39,37, ou seja, já subiram 25,26%

Localiza (RENT3)

A rede brasileira de lojas especializadas em aluguel de automóveis atua nas principais cidades e aeroportos do Brasil e da América Latina. Com as taxas DI caindo, o mercado está precificando que os juros não vão subir – e isso é bom para a economia, principalmente para o varejo, que se favorece com a queda dos juros. 

Os bons fundamentos somados ao momento favorável pela queda dos juros futuros, levaram os analistas da XP a estimar um preço-alvo de R$ 29/ação – um potencial de alta de 27% em relação ao fechamento do dia 2. Desde então, porém, o papel já valorizou 9,56%.

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