XP recomenda 5 pagadoras de dividendos para investir em agosto

Equipe da XP Research optou por realizar uma única modificação no portfólio

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – A XP Investimentos divulgou a sua nova carteira de dividendos para o mês de agosto e optou por realizar uma única modificação: substituir os papéis de Vivo (VIVT4) por AES Tietê (TIET11). 

Segundo a XP, as principais características buscadas nos papéis que compõem a carteira são: perspectiva de pagamento de dividendos contínuo e um yield atrativo; empresas que tenham uma gestão de qualidade e operem em um negócio sólido e empresas de natureza mais defensiva, que é importante para o fluxo contínuo de dividendos. 

A carteira de dividendos da XP é formada por cinco papéis, todos com peso de 20%, e é divulgada sempre através da plataforma XP Research, contendo análises detalhadas e vídeos sobre ações de 39 empresas, com atualização mensal.   

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No último mês, Vivo foi o destaque negativo do portfólio, caindo 10% no mês e provocando preocupações do mercado em relação à competição e às perspectivas de crescimento de sua margem. “Visando trazer menos volatilidade, decidimos efetuar a troca da Vivo por AES Tietê, papel no qual vemos um ponto de entrada interessante, e um yield de dividendo de 10% este ano, com risco de surpresa positiva no ano que vem”, escrevem os analistas.

Visando a substituição de Vivo, a equipe de análise recomenda a compra de AES Tietê, com peso de 20% na carteira, e estima um preço-alvo de R$ 15/ação. Dentre os fundamentos que sustentam tal recomendação estão: i) elevada capacidade de pagamento de dividendos de 12% entre 2018-2020, podendo alcançar patamares de até 17% em um cenário de normalização total do nível de chuvas; ii) elevado potencial de crescimento baseado na expansão do segmento de energias renováveis não-convencionais (eólica e solar), foco estratégico da empresa para reduzir a exposição aos riscos hidrológicos. 

Confira, abaixo, o portfólio de dividendos da XP para agosto:

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Empresa Ticker Peso
Itaú Unibanco ITUB4 20%
Engie Brasil EGIE3 20%
Vale VALE3 20%
Taesa TAEE11 20%
AES Tietê TIET11 20%

Confira as justificativas para as demais recomendações:

Vale: Três pilares sustentam a tese positiva: i) cenário de minério de ferro e níquel construtivo e acima das expectativas de consenso; ii) rumo ao maior ciclo de dividendo da história da empresa, múltiplo 30% abaixo da média histórica e iii) proteção em um cenário adverso, já que Vale ganha com a alta do dólar. “Ela não é considerada uma tradicional pagadora de dividendos, por ter um negócio de commodity que tende a ter altas e baixas”, escrevem os analistas. E completam: “Acreditamos que a Vale esteja prestes a entrar no maior ciclo de dividendo da história da empresa”. 

Taesa: Recomendação de compra das ações com preço-alvo de R$ 24 e potencial de alta de 22%, com base em: i) estabilidade do segmento de transmissão de energia elétrica, baseado em uma estrutura de receitas fixas; ii) maturidade dos projetos em construção da companhia e iii) oportunidades de crescimento no segmento, seja em novos leilões de transmissão, seja na aquisição de linhas já operacionais. “Taesa se encaixa por ter uma geração de caixa previsível, baseado em um negócio de receitas fixas indexadas à inflação (Transmissão de Energia) e margem EBITDA de mais de 80%”, escreve a XP. 

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Itaú: A recomendação de compra com preço-alvo de R$ 55 e 22% de potencial de valorização deve-se i) cenário de recuperação da economia e aumento da concessão de crédito; ii) eficiência na execução e resiliência do banco e iii) ação negociando a múltiplos descontados e atrativo retorno de dividendos (7% de dividend yield estimado para 2018). “Apesar de ser um tradicional pagador de dividendos, tem mais exposição à atividade no Brasil que o setor elétrico e de telecomunicações, no entanto, vemos um fluxo crescente de dividendos à frente com uma retomada da economia e um yield bem interessante no preço da ação atual”, escreve a equipe de análise.

Engie Brasil: Possui uma estratégia defensiva de comercialização de energia, o que faz com que seu fluxo de caixa seja previsível, mesmo em um cenário adverso de chuvas (importante para uma geradora predominantemente hidrelétrica). O papel segue com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 40, um potencial de valorização de 7%.

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