Petrobras: comprar mais ações ou vender tudo que tenho? A resposta depende de quem você é na Bolsa

Thiago Salomão, professor do curso "Como Montar uma Carteira de Ações Vencedora", conta no programa Bê-a-Bá da Bolsa todas as razões por trás dessas três possibilidades para as ações da Petrobras

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A Petrobras passou por fortes emoções nos últimos dias. Seu negócio, os combustíveis, foi alvo de uma greve de 11 dias de caminhoneiros que paralisaram o país com o fechamento de estradas que resultou em desabastecimento de postos de gasolina, supermercados e impactos na produção industrial. 

Para acabar com a greve, um dos pedidos dos caminhoneiros era o diesel mais barato. O governo chegou a um desconto de R$ 0,46 na bomba. A diretoria executiva da estatal aprovou a adesão à primeira fase do programa de subvenção econômica ao preço do diesel, mas a interferência do governo na política de preços adotada em julho de 2017, na gestão de Pedro Parente e que acompanha os valores internacionais diários do petróleo decepcionou os acionistas que afundaram as ações da companhia. Durante a greve, o tombo nas ações foi de 25%.

O próprio Parente se mostrou contrariado com o acordo. O resultado foi seu pedido de demissão na última sexta-feira (1) após dois anos à frente da Petrobras, período em que bancou medidas impopulares para sanear as contas da petroleira. Sob sua gestão, a Petrobras enxugou em mais de 15 mil pessoas o corpo de funcionários e arrecadou mais de US$ 17 bilhões com a venda de ativos.

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O executivo ainda costurou um acordo de US$ 2,95 bilhões para encerrar a ação coletiva movida por investidores nos Estados Unidos. Ao longo dos anos em que esteve no comando da petrolífera, Parente viu as ações preferenciais da Petrobras acumularem alta de 136,36% (com base no fechamento dos papéis em maio), enquanto as ordinárias subiram 118,19%. No mesmo período, o Ibovespa acumulou avanço de 58,35%.

A saída de Parente foi sentida pelos acionistas e as ações despencaram 15% no dia de sua demissão. Nessa situação caótica, diversos analistas tiraram a estatal de sua carteira recomendada, enquanto muitos investidores acreditam que a forte e rápida desvalorização dos papéis sinalizam um bom momento para compra na expectativa de dias melhores para Petrobras. Na dúvida, há acionistas que decidiram simplesmente não fazer nada com seus papéis. Qual a melhor decisão nesse momento de indefinição?

Thiago Salomão, professor do curso “Como Montar uma Carteira de Ações Vencedora” (não conhece o curso? Clique aqui!), conta no programa Bê-a-Bá da Bolsa (no player acima) todas as razões por trás dessas três possibilidades para as ações da Petrobras – comprar, vender ou manter – para te ajudar nas suas decisões de investimento.  

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As análises levam em consideração ainda novos espinhos no caminho da estatal, como a notícia de que o governo vai começar a regular a periodicidade dos reajustes dos combustíveis, que até então era livre e chegava a mudanças diárias. A medida entrará em vigor em até 60 dias.

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) anunciou, na noite de terça-feira (5), que iniciará uma consulta pública em 11 de junho para saber qual o período mínimo que refinarias e distribuidoras poderão reajustar os combustíveis. 

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