4 oportunidades do Ibovespa no meio da crise política

Para o longo prazo, com investimentos entre dois a três anos, Roberto Indech, analista-chefe da Rico Corretora, recomenda ações de empresas que mostrem eficiência em sua gestão

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O dia seguinte após a bomba que atingiu o Brasil – diante do áudio em que Michel Temer supostamente dá aval para que o dono da JBS, Joesley Batista, compre o silêncio de Eduardo Cunha – foi de pânico nos mercados financeiros.

O Ibovespa atingiu queda de 10% logo nos primeiros minutos de pregão e acionou o “circuit breaker”, enquanto os contratos futuros de juros e dólar atingiram seus limites de alta e tiveram suas negociações congeladas por um breve momento na B3. Passado o caos das primeiras horas, o momento é de pensar nas oportunidades que o momento de forte oscilação pode oferecer.

 Para o longo prazo, com investimentos entre dois a três anos, Roberto Indech, analista-chefe da Rico Corretora, recomenda ações de empresas que mostrem eficiência em sua gestão – parâmetro que não irá derreter com o terremoto político.

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 Indech chama destaca, dentro desse critério, as ações de bancos, com destaque para Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4). “Pode ser um bom momento para o início de montagem de posição, ir montando ao longo dos próximos dias, que devem ser bem nervosos”, explica o analista.

 Outra ação que Indech considera “interessante” para o momento é da Lojas Renner (LREN3). O papel da Ambev (ABEV3) também desponta como uma oportunidade em meio ao caos. Ligadas ao setor de consumo, o analista acredita que, com a boa gestão, Renner e Ambev devem apresentar bom resultado ao longo dos próximos meses, ainda que a recuperação econômica possa demorar ainda mais que o esperado para se consolidar após o escândalo da Presidência.

 Do outro lado, Indech recomenda cautela com as estatais e que os investidores “aguardem os próximos capítulos”.