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SÃO PAULO – Nos últimos quatro anos, ou seja, durante todo o governo Dilma, as ações da Petrobras (PETR4) desabaram 47,18%, levando em conta que elas valiam R$ 23,21 (preço ajustado) no dia 30 de dezembro de 2010 e fechou na última sexta-feira (09) a R$ 12,26.
O que mais colaborou para essa queda foi a má gestão da empresa, as intervenções do governo, com o congelamento de preço dos combustíveis para controle da inflação, e o escândalo de corrupção descoberto neste ano, denominado de Petrolão, que, segundo Paulo Roberto Costa, ex-diretor da companhia, mais de R$ 10 bilhões foram desviados para financiar a campanha de Dilma em 2010.
Assim, diante dessas circunstâncias, muitos investidores ficam em dúvida se é hora de comprar as ações da companhia, visto que já desvalorizaram muito e, portanto, estão com os múltiplos baratos (o valor patrimonial da Petrobras é R$ 27,65, o que, de acordo com o preço atual, leva a um P/VPA de 0,44), ou se é melhor ficar longe, pois as ações devem continuar caindo, visto que o processo do escândalo ainda está em andamento e a dívida da companhia é astronômica.
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De acordo com um modelo matemático desenvolvido pelo economista e especialista em análise de métodos quantitativos, Richard Rytenband, para mensurar risco x retorno, os papéis da companhia atingiram o mesmo nível de quem comprou no fundo de 2002 (mais precisamente em 16 de outubro de 2002) e, ainda por cima, se aproximando do risco x retorno do fundo de novembro de 2008, o auge da crise mundial. Assim, podemos concluir que, apesar dos múltiplos baratos, não é hora nem de pensar em comprar ações da companhia, pois o risco retorno não compensa.
Confira o modelo desenvolvido por Richard abaixo:
