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SÃO PAULO – Os analistas da Ágora/Bradesco revisaram suas estimativas para três companhias do setor de educação: Kroton (KROT3), Anhanguera (AEDU3) e Estácio (ESTC3). As três receberam recomendação de compra e tiveram seu preço-alvo elevado pela corretora.
Kroton e Anhanguera
O preço-alvo da Kroton para dezembro de 2014 foi de R$ 54,60 para R$ 62,00, totalizando assim um potencial de valorização de 10,91% em relação ao fechamento de 29 de maio. Já para a Anhanguera, o preço-alvo foi de R$ 16,50 para R$ 18,70 –upside de 16,15%.
Os analistas explicam que apesar dos potenciais de valorização serem relativamente modestos, os ativos deverão continuar apresentando bom desempenho, uma vez que se espera a manutenção de resultados consistentes no próximo ano.
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A crença dos analistas se justifica em três prerrogativas: a base de alunos das empresas deve continuar apresentando crescimento expressivo; o preço dos cursos presenciais deve continuar a ser reajustado acima da inflação; e a empresa tende a manter boa política de controle de custos muito efetiva. “Em síntese, consideramos como baixo o risco de uma possível redução de estimativas para as empresas”, escreve a Ágora/Bradesco.
Os especialistas ainda destacam que adotam premissas para o crescimento do setor educacional, como também das empresas, com a base de alunos em expansão em linha com o mercado geral; reajuste no preço médio de cursos de ensino à distância abaixo da inflação; e queda dos benefícios do Prouni no longo prazo.
A corretora pondera também que incluiu em suas estimativas os impactos negativos por conta da decisão do Cade (órgão de regulação da concorrência) sobre as restrições à fusão entre as duas empresas.
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Vale lembrar que 2014 tem sido um bom ano para as duas ações. No ano até o fechamento do dia 29 de maio a Anhanguera já subiu 8,05% e a Kroton teve alta de impressionantes 42,38%.
Estácio
A ação da Estácio, que já subiu 31,42% em 2014, teve seu preço-alvo elevado de R$ 22,50 para R$ 31,50, upside de 18,42%. Os analistas incorporaram em suas estimativas os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano; o ciclo de capitalização de alunos do primeiro semestre de 2014; o guidance da empresa até 2017; o Pronatec (Programa Nacional de Incentivo ao Ensino Técnico e Emprego); e a aquisição da UniSeb.
“Continuamos com uma expectativa positiva para as ações da Estácio, uma vez que a confirmação de bons resultados nos próximos trimestres deverá refletir-se em uma valorização dos ativos”, afirma a corretora.
Os analistas assinalam também que a recuperação do segmento de ensino superior presencial seguem em curso, mostrando resultados muito positivos. Outro ponto positivo é a redução da taxa de evasão de alunos na empresa, devido a quatro fatores principais: o maior percentual de alunos financiados pelo governo federal; a evolução do modelo acadêmico e dos serviços prestados; o aumento da satisfação de alunos; e o fortalecimento da marca “Estácio”.
“Finalmente, vale destacar que a companhia segue em busca de novas aquisições, com um alto número de ‘bons alvos’ (alguns em estágios de negócio avançado), sendo São Paulo um mercado no qual a Estácio visa aumentar sua exposição”, encerram
