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A Cosan (CSAN3) é uma ótima aposta para o longuíssimo prazo, de acordo com Antenor Gomes Fernandes, gestor da STK Capital

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – A Cosan (CSAN3) é uma ótima aposta para o longuíssimo prazo, de acordo com Antenor Gomes Fernandes, gestor da STK Capital, no 7º Congresso Value Investing Brasil. Segundo ele, a companhia está passando por uma transformação impressionante nos últimos 10 anos e tem tudo para crescer ainda mais.

A companhia que faturava R$ 600 milhões em 2000, em 2008, com a consolidação do setor sucroalcooleiro, passou a negociar R$ 6 bilhões de receita e, atualmente, R$ 36 bilhões de receita, após uma grande diversificação de setores. “Ela passou de um negócio cíclico e imprevisível, que dependia do clima e do câmbio, para uma empresa que só tem hoje 20% neste segmento em seu Ebitda e o resto em geração de fluxo de caixa bastante previsível”, explicou o gestor.

De acordo com Fernandes, ela consolidou o setor e agora tem 10% do mercado, visto que ela moi 65 milhões de toneladas, que é mais que o dobro do segundo player. “Sem falar que ela tem uma vantagem estrutural competitiva em um mundo que necessita de energia e açúcar”, completou.

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Em 2008, a Cosan fez uma Joint Venture com a Shell e criou a Raízen, consolidando a distribuição dos postos Esso em postos Shell, assim criando um mercado extremamente sólido, lucrativo e rentável. Em seguida, ela comprou o controle da Comgás (60%), em 2012, que é a distribuidora mais rica de São Paulo e que está crescendo de forma estrondosa, com um grande caixa que vai ser utilizado para financiar outras áreas.

Recentemente, em outro segmento, a Rumo acabou de comprar o controle da ALL. “As duas serão consolidadas e formaram uma gigante no setor”, afirmou o especialista.

A empresa é dividida da seguinte forma: 24% energia (10% açúcar, 10% álcool e 4% cogeração de energia), 30% na questão de gás, 26% na distribuição de combustível, 12% na nova ALL/Rumo, 5% na parte de lubrificantes e, por fim, 3% na Radar, empresa de terra.

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As ações da Cosan, em 2014, desvalorizaram 4,22%, sendo que, neste mês, a queda foi de 0,87%, de acordo com o fechamento de quinta-feira (29), a R$ 37,54.