Médico investidor ensina como conquistar a independência financeira

Um dos passos listados pelo médico para atingir a independência financeira é a captação inteligente

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Viver com a renda do dinheiro acumulado, ter todo o dia livre para poder fazer o que quiser, trabalhar apenas por prazer e não ter que dar satisfação para o chefe. Esse é o sonho de muita gente que se pergunta como realizá-lo. O médico Marcello Vieira, de 31 anos, afirma ter a resposta.

Com o dinheiro de uma monitoria na faculdade, ele começou a investir aos 22 anos. “Comecei a investir por curiosidade e fiz tudo errado na primeira vez. Com o passar do tempo, fui investindo dinheiro da minha família e de amigos e cheguei a ganhar R$ 400 mil na bolsa, mas veio a crise de 2008 e eu perdi tudo e mais um pouco. A partir daí percebi que eu não investia bem, só estava ganhando porque a bolsa estava em alta e decidi a estudar mais”, conta o médico.

Com essa experiência, Marcello Vieira desenvolveu os três passos para a independência financeira que ele afirma estar aplicando em sua vida financeira para alcançar esse sonho aos 45 anos, quando pretende juntar R$ 3 milhões.

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1º Passo – Captação Inteligente
A melhor forma de poupar dinheiro é fazer isso logo quando receber o salário, afirma Marcello. “É uma forma dinâmica e automática de juntar dinheiro para investir, uma vez que o dinheiro é separado antes e as contas são pagas depois”, ressalta. Dessa forma, as pessoas adaptam seu estilo de vida para viver com menos e conseguem poupar com mais facilidade.

Para Marcello, existe um problema de planejamento financeiro crônico em todas as classes sociais do Brasil. “Conheço pessoas que ganham R$ 15 mil por mês e não conseguem acumular nada. Com esse dinheiro elas poderiam estar ricas em pouco tempo se poupassem e investissem corretamente”, comenta.

2º Passo – Investimentos Eficientes
“Você tem que ter uma boa rentabilidade, não basta só colocar o dinheiro em uma previdência ou em um fundo de investimentos com taxas muito altas. A diferença no longo prazo será impressionante”, afirma o investidor.

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Marcello afirma que divide suas aplicações em quatro categorias diferentes, cada uma com 25% de participação em seu portfólio: renda fixa, fundos imobiliários, carteira de ações e trading diário. No entanto, ele explica que essa porcentagem pode variar de pessoa para pessoa, conforme seu perfil de risco e objetivo. “O importante é não confiar os investimentos no gerente do banco, que muito provavelmente vai ter interesses financeiros diferentes dos seus”, alerta.

3º passo – Bola de Neve
Depois de poupar com disciplina e investir corretamente, o terceiro passo é deixar os juros compostos fazerem seu trabalho. Para isso, é preciso aplicar constantemente, ainda que não se tenha tanto dinheiro sobrando.  “Hoje, com menos de R$ 400 por mês dá para investir na bolsa tranquilamente. Com R$ 100 por mês também é possível buscar muitos investimentos rentáveis”, afirma o médico. O mais importante é pesquisar e encontrar as aplicações que se encaixam no seu perfil, ter consciência dos riscos de cada investimento e manter uma carteira diversificada.