Muito calor neste verão? Ação se beneficia das altas temperaturas

Tanto calor favorece os negócios em alguns setores, como o de turismo. Outro setor que pode se beneficiar dos termômetros lá em cima é o de bebidas frias

Diego Lazzaris Borges

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SÃO PAULO – O verão de 2014 trouxe as temperaturas para além dos 30 graus em muitas cidades do país. Em algumas, o calor e a sensação térmica ultrapassam facilmente os 40 graus.

Tanto calor favorece os negócios em alguns setores, como o de turismo. Outro setor que pode se beneficiar dos termômetros lá em cima é o de bebidas frias e, de acordo com os analistas da Coinvalores, uma empresa ganha com isso. “O calor que estamos passando nesse começo de ano é favorável aos negócios da Ambev (ABEV3)”, disseram, em relatório.

O motivo é claro. Com as altas temperaturas, o consumo de bebidas frias como a cerveja tende a aumentar, o que deve impulsionar as receitas da companhia. Neste cenário, a Coin recomendou nesta semana que seus clientes aumentem a exposição nas ações da empresa. Outro motivo citado pela corretora para justificar a recomendação foi a postergação do aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de bebidas frias, que estava previsto para o início de 2014 e passou para abril.

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A Coin também ressaltou, em recente relatório setorial, que o consumo per capta de cerveja no Brasil é de aproximadamente 65 litros/habitantes/ano, considerado baixo se comparado a outros países. Nos EUA, por exemplo, o consumo chega a 80 litros/habitantes/ano e na Alemanha é da ordem de 111 litros/habitantes/ano.

“Para 2014, a expectativa é de melhora, tanto no volume, quanto em faturamento, em decorrência da venda de algumas marcas Premium, destacadamente, no caso da Ambev, a cerveja Budweiser, que será a patrocinadora da Copa do Mundo de Futebol em 2014”, apontam os analistas.

Para eles, tanto a Copa do Mundo quanto as Olimpíadas deverão impulsionar um maior consumo de bebidas no país.

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Outra corretora que recomendou a compra de AmBev nesta semana foi a concórdia. Os analistas lembraram que a companhia é a maior cervejaria da América Latina e a maior indústria privada de bens de consumo do Brasil. “Está presente em mais de 13 países das Américas, com operações que envolvem a produção e comercialização de cervejas, refrigerantes e outras bebidas não-carbonatadas, malte e subprodutos”, ressaltam.

A Coinvalores projeta um preço-alvo de 19,60%, o que indica um potencial de valorização de 22,12% em relação ao fechamento da última quarta-feira (29). Já a Concórdia acredita que as ações possam se valorizar 20,37%, ao definir o preço-alvo em 19,32%.

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip