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Pergunta do leitor:
Tenho 43 anos e invisto R$ 1,7 milhão distribuídos da seguinte forma: 55% em fundo de ações e 45% em fundos multimercado. Tenho o perfil arrojado e aguento perda de patrimônio para conseguir uma rentabilidade maior a longo prazo. Esses recursos são para minha aposentadoria. Minhas dúvidas são as seguintes:
É melhor aplicar diretamente em ações para ter benefícios fiscais (isenção de impostos em dividendos e lucros – em caso de vendas abaixo de R$ 20.000 por mês) ou aplico em fundos de ações pagando taxa de administração, sem os mesmos benefícios fiscais? Costumo aplicar em bancos de investimento e não bancos de varejo, onde tenho performance acima da média.
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Há uma regra de proporção ideal de ações na carteira de acordo com a idade?
Leitor: Max
Resposta do educador financeiro André Massaro:
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Max,
Na sua situação, eu consideraria investir em ETFs de índice. Os ETFs não têm as mesmas vantagens fiscais das ações individuais, mas têm custos significativamente mais baixos que os fundos mútuos convencionais. O ETF de índice é provavelmente o melhor instrumento de renda variável para o pequeno investidor, preferível às ações individuais.
Porém, se você está tendo performance acima da média seguindo sua estratégia atual, é melhor “não mexer em time que está ganhando”.
Quanto à alocação por idade, existem “n” regras e metodologias (e nenhuma delas dá uma resposta totalmente adequada). Uma das mais comuns (principalmente fora do Brasil) é aquela clássica fórmula de subtrair a idade de 100 e considerar o resultado como o percentual que pode ser alocado em renda variável.
Para a maioria dos investidores brasileiros, utilizar essa regra seria considerado desnecessariamente arriscado (ainda mais considerando nossas taxas de juros atuais), mas como você demonstra um perfil mais arrojado, essa regra pode ser uma opção interessante.
Um abraço!
André Massaro é consultor e educador financeiro, além de escritor e apresentador do programa TopMoney