Ibovespa irá subir quase 20% até o fim do ano, diz Ágora/Bradesco

Para a Ágora/Bradesco, o benchmark da bolsa ainda deve se recuperar e terminar o ano com 62.000 pontos

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, terminou 2012 com 60.952 pontos, mas já desabou 14,25% em 2013 até do dia 08 de outubro, a 52.312 pontos.

De acordo com a Ágora/Bradesco, em relatório, apesar dos seis meses consecutivos de queda (janeiro a junho), o benchmark da bolsa ainda deve se recuperar e terminar o ano com 62.000 pontos, o que representa uma alta de 18,52% nos próximos dois meses e 23 dias, e uma elevação de 1,72% em relação ao fechamento do último pregão do ano passado.

O atual bom humor, que reverteu o cenário da bolsa neste segundo semestre e já trouxe altas de 1,64% em julho, 3,68% em agosto e 4,66% em setembro para o Ibovespa, é proveniente de um melhor cenário externo, com a Europa saindo da recessão e os Estados Unidos e a China se recuperando fortemente. Já as elevações mais recentes do índice devem-se à decisão do Fed (Federal Reserve – banco central norte-americano) de não começar a retirada dos estímulos monetários em setembro, contrariando a expectativa do mercado.

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O Fed e a compra de ativos
Segundo a corretora, o atual patamar de compra mensal de ativos ainda vai continuar, provavelmente até um mês antes do final do mandato atual presidente do Fed, Bem Bernake. “Tal cenário implica, ainda, em um longo período de ajustes na política de estímulos monetários durante 2014”, explicou a Ágora/Bradesco. “Isso significa que o atual cenário global deverá permanecer com liquidez, embora em menor nível do que os registrados em 2012 e 2013”, completou.

Ainda de acordo com eles, para o Brasil, a prorrogação do início da retirada dos estímulos oferece uma “margem de manobra” para continuação dos ajustes econômicos (por exemplo, da taxa de juros), sem uma sobrecarga no curto prazo.