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SÃO PAULO – O dólar comercial valorizou 9,06% no primeiro semestre de 2013 e terminou como o melhor investimento dos primeiros seis meses do ano. Só nesta sexta-feira (28), a moeda norte-americana registrou alta de 1,64% ante o real, a R$ 2,2320. Em junho, a valorização da moeda foi de 4,15%, enquanto em maio o dólar havia registrado alta de 7,04%, registrando a maior valorização mensal desde setembro de 2011, quando avançou 18,11%.
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A segunda melhor aplicação do semestre e do mês foi o CDB (Certificado de Depósito Bancário) prefixado (Bancos 1ª linha). Desde o começo do ano o CDB rendeu 3,56%, sendo que somente em junho a alta foi de 0,64%. Logo em seguida aparece o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), benchmark que envolve grande parte das aplicações de renda fixa, inclusive os fundos DI, com alta de 3,33% no ano e 0,56% no mês.
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Ainda dentro da renda fixa, a caderneta de poupança registrou rentabilidade de 2,53% nos últimos seis meses, enquanto seu rendimento em junho foi de 0,45%.
De acordo com Ricardo Zeno, diretor da AZ Investimentos, o bom desempenho do dólar se deu muito em função do estresse do próprio mercado, que está à procura de investimentos que ofereçam um risco menor. “O fluxo de saída de investidores estrangeiros reflete em partes na desvalorização da nossa moeda, que é muito influenciada pela entrada e fuga de capital do país”, afirmou.
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Segundo ele, a atratividade do investimento em CDBs mostra o afunilamento do estresse mais agudo que podemos observar de um mês e meio para cá junto com a sinalização do Banco Central para mais apertos monetários.
Mercado acionário: a pior rentabilidade do mês e do ano
O principal índice do mercado acionário brasileiro registrou expressiva queda por mais um mês seguido. O benchmark desvalorizou 22,14% desde o início do ano, sendo que somente em junho a queda foi de 11,31%.
Ainda segundo o diretor, a aversão ao risco generalizada, criada pelo próprio governo, vem misturada ao desaquecimento da atividade econômica chinesa, que prejudica muitos investimentos. “A bolsa de valores caiu com a incerteza da conjuntura doméstica e externa, que criou uma grande aversão a risco nos mercados emergentes, principalmente o Brasil”, finalizou.
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Ifix desaba em junho
Em junho, o índice que mede o desempenho dos fundos imobiliários mais líquidos negociados na BM&FBovespa terminou com expressiva queda de 7,23%. No semestre, o índice sofreu recuo de 8,65%.
Ouro também decepciona
O ouro 250 gramas também ficou com resultado negativo no mês de junho e no acumulado de 2013. Nos primeiros seis meses do ano, o investimento deu prejuízo de 21,92%, enquanto no mês de junho a desvalorização foi de 9,62%.
Veja a rentabilidade dos investimentos em junho:
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Investimento | Semestre | Real* | Junho | Real* |
---|---|---|---|---|
*Deduzida a variação do IGP-M, que teve alta de 1,74% no semestre e de 0,75% em junho **CDB líquido (acima de R$ 100 mil) ***Taxa Efetiva Andima |
||||
Dólar | +9,06% | +7,19% | +4,15% | +3,37% |
CDB Pré – Bancos 1ª linha** | +3,56% | +1,79% | +0,64% | -0,11% |
CDI*** | +3,33% | +1,56% | +0,56% | -0,19% |
Poupança | +2,53% | +0,78% | +0,45% | -0,30% |
Ifix | -8,65% | -10,21% |
-7,23% |
-7,92% |
Ouro | -21,92% | -23,26% | -9,62% | -10,29% |
Ibovespa | -22,14% | -23,47% | -11,31% | -11,97% |