Decisões de investimento fazem parte da evolução biológica

Estudo mostra que diferentes perfis de investidores são necessários para funcionamento do mercado acionário

Gabriella D'Andréa

Evolution

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SÃO PAULO – Quando analisado o perfil dos investidores, encontramos dois grupos principais: aqueles que seguem a “manada” e aqueles que remam contra a maré e investem naquilo que acreditam, independentemente do movimento do mercado. Pensando nessa questão, alguns pesquisadores de universidades descobriram uma relação entre a psicologia, a biologia evolutiva e a economia financeira, conforme relata o site The Market Watch.

O professor do MIT (Massachussetts Institute of Technology), Andrew Lo, juntamente do professor de Direito da universidade Northwestern, Thomas Brennan, descobriu que a evolução da mente humana pode explicar a fé cega que muitos investidores possuem quando escutam alguma previsão do mercado de ações e que poucos conseguem pensar fora dos padrões estabelecidos pelo mercado em geral. Em outras palavras, a maioria das pessoas tende a seguir o comportamento das massas, enquanto poucos são aqueles que conseguem seguir um caminho diferente.

Natureza humana
No entanto, os especialistas afirmam que esses comportamentos fazem parte do nosso instinto de sobrevivência. Tanto aqueles que seguem a maioria como os que conseguem pensar “fora da caixa” são explicados pela evolução humana. No entanto, o segundo comportamento é o que faz com que algumas pessoas consigam ter desempenhos extraordinários, por acreditar naquilo que a maioria não enxerga ou não quer acreditar.

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A pesquisa mostra que para manter o equilíbrio no mercado de ações os dois tipos de investidores são essenciais, afinal, para uma bolsa existir é preciso ter compradores e vendedores. E nem sempre o investidor quer ser aquele que vai correr o risco.

Sendo assim, a existência desses dois perfis de investidor é o que faz a engrenagem do mercado acionário funcionar. Ao contrário do que muitos podem pensar, a existência dos “tubarões” do mercado são um mal necessário.