Ações mais recomendadas para agosto: Itaú segue líder e Vivo volta à lista

Compilado do InfoMoney com as carteiras das principais corretoras do País ainda tem duas petroleiras na lista das mais recomendadas

Leonardo Guimarães

Agência do Itaú no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Pilar Olivares/Arquivo)
Agência do Itaú no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Pilar Olivares/Arquivo)

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Com decisão sobre juros e o anúncio de tarifas dos Estados Unidos a produtos brasileiros, julho foi um mês recheado de emoções para quem investe em ações. O Ibovespa teve seu pior desempenho mensal no ano, com queda de 4,17%. Enquanto algumas dúvidas ainda permanecem no radar, escolher os ativos certos para a carteira em agosto pode ser uma tarefa desafiadora.

Para apoiar as decisões, o InfoMoney compilou as recomendações das principais corretoras do País para mostrar as ações mais indicadas para este mês. 

O topo da lista não mudou: o Itaú (ITUB4) manteve as seis recomendações que recebeu em julho e segue com o papel mais indicado em agosto. Por outro lado, a Copel (CPLE6) perdeu uma indicação e deixou o ranking. 

Não perca a oportunidade!

A novidade do mês é a volta da Vivo (VIVT3) após alguns meses de ausência. A empresa é vista pela Terra Investimentos como “um dos cases mais defensivos e consistentes da Bolsa”.

Veja a lista das ações mais recomendadas para investir em agosto, seus retornos mensais e anuais e o que fez os especialistas as indicarem: 

EmpresaNº de recomendaçõesRetorno em julhoRetorno em 12 meses
Itaú (ITUB4)6-4,80%23,53%
Petrobras (PETR4)54,02%2,13%
Vale (VALE3)51,54%-5,74%
Vivo (VIVT3)42,25%38,28%
Prio (PRIO3)4-0,50%-12,20%
Fontes: Ativa Investimentos, Ágora, BB Investimentos, BTG Pactual, Empiricus, Genial, Santander, Terra Investimentos, XP Investimentos e Economatica

Itaú (ITUB4)

O banco vem demonstrando resiliência, capacidade de adaptação, eficiência operacional “elevada” e “sólida qualidade dos ativos” segundo o BB Investimentos. Segundo os analistas da casa, “o foco em mix de produtos mais rentáveis e gerência de custos que se traduzem em alavancagem operacional devem seguir sendo os principais direcionadores para a manutenção da rentabilidade que devemos ver no resultado do segundo trimestre de 2025”

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Petrobras (PETR4)

O Santander tem, no curto a médio prazo, “visão mais cautelosa” para a ação da estatal. Porém, a “visão construtiva” para um horizonte de longo prazo justifica a manutenção do papel em sua carteira de recomendações. Os analistas destacam a projeção de um dividend yield (retorno com dividendos) médio de 8,5% para 2025 e 2026. 

Vale (VALE3)

É mais uma ação classificada como resiliente, agora pelo time da Terra Investimentos, que destaca “resultados alinhados com as expectativas do mercado, mesmo diante da desaceleração da economia chinesa”. A corretora considera o valuation atual como descontado, sugerindo potencial de valorização do papel. O preço-alvo da casa para a ação nos próximos 12 meses é de R$ 70; hoje, o papel é negociado na casa dos R$ 54,70.

Vivo (VIVT3)

A Terra Investimentos passou a recomendar a ação em agosto, argumentando que o papel é “um dos cases mais defensivos e consistentes da Bolsa, aliando previsibilidade e crescimento”. A corretora destaca “dividendos atrativos” e a compra da FiBrasil, que “amplia a liderança em fibra”. 

Prio (PRIO3)

O BTG Pactual enxerga potencial de valorização de cerca de 50% em relação ao preço-alvo de R$ 65 que estabeleceu para a ação. Esse potencial é explicado pela possibilidade de aquisições ou distribuição de dividendos, segundo o banco. Para os analistas, a produção da companhia a torna “bem posicionada para aumentar os lucros, mesmo em um ambiente de preços do petróleo mais fracos”.