Conteúdo editorial apoiado por

6 ações globais para investir em setembro antes do possível corte de juros nos EUA

Veja apostas de corretoras e bancos para o quase certo inicio do afrouxamento monetário nos EUA

Lucas Gabriel Marins

Ativos mencionados na matéria

Publicidade

Após dados recentes mostrarem um mercado de trabalho enfraquecido nos Estados Unidos, inflação em linha com o esperado e sinais de desaceleração da economia, os agentes econômicos dão como quase certa a redução dos juros na reunião do Federal Reserve (Fed) entre os dias 16 e 17 deste mês.

Segundo a ferramenta FedWatch, que mede as expectativas, 91,7% deles projetam corte de 0,25 ponto percentual, levando a taxa para a faixa de 4,00% a 4,25% ao ano.

‬”Apesar‬‭ de‬‭ não‬‭ concordar‬‭ plenamente‬‭ que‬‭ o‬‭ caminho‬‭ tenha‬‭ ficado‬‭ mais‬‭ fácil‬‭ para‬‭ o‬ início‬‭ do‬‭ corte‬‭ de‬‭ juros‬‭ em‬‭ setembro,‬‭ parece‬‭ que‬‭ o‬‭ mercado‬‭ quer‬‭ acreditar‬‭ que‬‭ essa‬ será a decisão tomada pelo Fed”, disse Enzo Pacheco, analista (CFA e CNPI) da Empiricus, em relatório sobre BDRs de setembro.

Com esse panorama desenhado, corretoras e bancos consultadas pela reportagem mantiveram no portfólio internacional as mesmas companhias de tecnologia e finanças da carteira de agosto.

A seguir, confira as ações globais mais recomendadas por oito instituições locais. Para fazer o compilado, o InfoMoney considerou apenas os papéis mencionados em pelo menos três carteiras diferentes.

6 ações internacionais recomendadas para setembro:

Continua depois da publicidade

EmpresaNº de recomendaçõesRetorno (30 dias)
Amazon (AMZO34)62,79%
Alphabet (GOGL34)619,10%
Microsoft (MSFT34)5-5,32%
Nvidia (NVDC34)4-3,00%
JPMorgan (JPMC34)41,46%
Meta (M1TA34)3-3,40%
Fontes: Empiricus, XP Investimentos, BTG Pactual, Safra, Itaú Unibanco, Terra, Toro e Genial.

Leia também: As 7 criptos mais quentes para setembro – Ethereum lidera, mas Bitcoin segue na lista

Amazon (AMZO34)

A multinacional de tecnologia norte-americana está presente em seis das oitos carteiras das corretoras. Segundo o BTG Pactual, a tese de investimento da companhia está baseada em três principais pontos: crescimento dos serviços de nuvem; novas oportunidades de expansão no segmento de inteligência artificial; e, por fim, avanço das operações de streaming da empresa via Amazon Prime.

Alphabet (GOGL34)

Segundo a Toro, a holding do Google é um bom negócio porque domina mercados-chave na internet, como o de buscas online e vídeos, além de desenvolver o mais popular sistema operacional de celulares, o Android. “Seus serviços também são beneficiados pelos efeitos de rede, o que atrai anunciantes para o seu segmento de publicidade”, disse a casa.

Continua depois da publicidade

Microsoft (MSFT34)

A criadora do Windows tem participação de 10% na carteira da XP. Segundo a casa, a Microsoft desenvolve, produz, licencia, vende e presta suporte a produtos de softwares, além de comercializar videogames, dispositivos de música, tablets, laptops e serviços de computação na nuvem. A XP lembrou que a companhia recentemente ultrapassou a Apple (AAPL34) e hoje é a “a maior do mundo em capitalização de mercado”.

Nvidia (NVDC34)

O Safra aumentou a exposição na Nvidia. O banco disse que continua com uma visão positiva para a companhia por causa da expansão de seu mercado endereçável, avanço em dispositivos de ponta e oportunidades em software. “A demanda deve seguir forte até 2027 e além, impulsionada por novas aplicações de IA e maior capacidade de software em data centers”.

JPMorgan (JPMC34)

De acordo com a Toro, a empresa se destaca porque é líder em muitos segmentos de atacado e varejo, tem grande capacidade de venda cruzada, possui ampla capilaridade e ainda apresenta resultados sólidos. “Somado a isso, com cada vez maior importância da tecnologia para o mundo financeiro, o banco é capaz de investir somas consideráveis neste segmento, como vem fazendo nos últimos anos.”

Continua depois da publicidade

Leia também: Smart Fit e Weg na lista – as ações mais indicadas para investir em setembro

Meta (M1TA34)

O BDR da criadora do Facebook registrou máxima histórica em agosto, batendo nos R$ 157,40. Segundo o Itaú BBA, o certificado voltará para um cenário de alta visando as regiões de R$ 168,20 e R$ 194,90. Mas, “para continuar com este potencial de valorização”, segundo a empresa, o BDR de Meta terá que continuar acima de R$ 133,95.