5 criptomoedas a partir de US$ 7 que pagam “dividendos” de até 1,3% ao mês

Ativos digitais remuneram investidores que acreditam nos projetos e topam segurá-los por um período mais longo em processo chamado de staking

Lucas Gabriel Marins

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Criptomoedas são ativos considerados mais arriscados e voláteis que ações, mas uma coisa as classes de ativos têm em comum: podem remunerar o investidor periodicamente. No caso dos ativos digitais, esses “proventos” vêm na forma do que é conhecido como staking.

Na prática, o investidor compra determinado ativo digital, “guarda” em alguma blockchain – ajudando na segurança da plataforma e na liquidez em alguns casos – e recebe pagamentos em troca.

Importante ressaltar que, ao contrário dos dividendos comuns, os pagamentos não são definidos em assembleia e podem mudar radicalmente ao longo do tempo. Os ganhos também não são tributados, desde que fiquem abaixo dos R$ 35 mil mensais. Assim como ações, não há proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

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Segundo a corretora Gemini, o staking tem vários outros riscos associados, como “falta de liquidez” e possibilidade de “bugs”, disse a empresa em relatório. Já a exchange Binance, que tem o maior volume negociado do mundo, citou também riscos de ataques maliciosos, “comuns no espaço descentralizado”.

Várias corretoras oferecem o serviço, como Coinbase, Binance e Crypto.com. Basicamente, o usuário precisa fazer o cadastro em alguma delas, comprar alguma cripto e selecionar o serviço, que pode se chamar “staking” ou “earn” (ganhar, em inglês). Há mais de 100 ativos disponíveis na Coinbase e na Binance e pouco mais de 20 na Crypto.com.

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“Os investidores de longo prazo encontram no staking uma maneira de fazer com que seus ativos trabalhem para eles, gerando recompensas, em vez de deixá-los parados em suas carteiras“, disse Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase.

Confira cinco criptomoedas conhecidas que pagam atualmente os maiores rendimentos para investidores que acreditam nos projetos e estão dispostos a mantê-las na carteira no longo prazo.

Injective (INJ)

O INJ é o token da Injective, uma blockchain que permite o desenvolvimento de aplicativos de finanças descentralizadas por meio de smart contracts (contratos inteligentes). Uma unidade do ativo digital custa US$ 28,50 nesta segunda-feira (22). Os juros pagos por ano estão na casa dos 15,61%.

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Mina Protocol (MINA)

O protocolo Mina é uma “blockchain mínima” construída somente com a tecnologia necessária para a execução de aplicativos descentralizados (DApps, na sigla em inglês) com mais rapidez e eficiência. O projeto entrega pagamentos anuais de 14,54% aos usuários.

Celesteia (TIA)

A TIA é a criptomoeda nativa da Celestia, uma blockchain modular (mais ágil) que busca resolver problemas de escalabilidade, normalmente a “pedra no sapato” de outros ecossistemas cripto. O token vale US$ 11,57 e seu staking paga por ano 11,26%.

Internet Computer (ICP)

A ICP é uma moeda digital que alimenta a plataforma Internet Computer, uma blockchain que visa revolucionar a forma como a internet funciona, oferecendo um ambiente descentralizado sem servidores para hospedar aplicativos e serviços. O ativo é negociado a US$ 15,19 hoje, e oferece juros de 10,74% ao ano.

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Polkadot (DOT)

É um projeto de blockchain interoperável (que funciona com outro) desenvolvido para facilitar a comunicação entre diferentes plataformas, permitindo que várias redes independentes operem em conjunto. Anualmente, o ecossistema paga 9,27% ao ano. Hoje, a cripto é negociada a US$ 7,44.