10 perguntas para se fazer antes de escolher um fundo de investimento

Antes de escolher um fundo é preciso estabelecer quais são seus objetivos e qual o risco que você está disposto a correr

Gabriella D'Andréa

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SÃO PAULO – Você quer aplicar em um fundo de investimento, mas não sabe qual escolher? Pois antes de fazer essa opção é necessário se atentar a alguns pontos para definir o tipo de fundo que melhor se encaixa nos seus objetivos.

O livro “Você tem mais opções do que imagina: Um guia de investimentos em fundos”, escrito pela equipe da Letras & Lucros com a coordenação de Mara Luquet e Andrea Assef, elaborou dez perguntas para você fazer a si mesmo antes de escolher um fundo. Confira:

1 – Qual o objetivo de meu investimento?
Não existe um fundo de investimento correto, mas sim o melhor fundo para você. Antes de direcionar sua escolha, separe seus recursos por objetivos. Isso fará com que você evite investir em um fundo de maior risco quando seus recursos deveriam ser tratados de maneira mais conservadora.

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2 – Por quanto tempo manterei essa aplicação?
É preciso combinar o prazo da aplicação e o objetivo dela antes de decidir em quais mercados investir. O risco sempre existe, sendo assim é importante saber quais são suas metas para não haver surpresas muito grandes.

3 – Qual o risco que estou disposto a assumir?
Analise a sua tolerância com relação ao risco que está disposto a assumir, pois em tempos de alta é fácil ter coragem para fazê-lo, mas as oscilações são frequentes e, dependendo do fundo que você escolher (de ações, por exemplo), o risco de perda é grande.

4 – Quais os fundos que já tenho em carteira?
Se você já possui fundos em sua carteira, diversifique-a. Essa medida dilui os riscos de perda, pois seus investimentos ficam espalhados em diversos mercados e os cenários costumam ser bem diferentes.

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5 – Conheço o funcionamento básico do mercado de fundos?
Não basta querer investir, é preciso conhecer o mercado no qual você quer aplicar o seu dinheiro. Só porque seu vizinho lucrou com um tipo de fundo, não quer dizer que o mesmo vá acontecer com você. Analise quais são os seus objetivos e qual o fundo que melhor atende suas expectativas.

6 – Quais são minhas fontes de informação?
Busque informações em lugares confiáveis e saiba selecionar o que vale para o seu caso. As dicas estão em todos os lugares, mas essa não é a melhor forma de se informar. Existem sites e jornais especializados no assunto.

7 – Conheço a CVM?
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) disponibiliza todas as informações para que o investidor possa investir sem se preocupar. Qualquer dúvida ou desconfiança, consulte a entidade em seu site: CVM.gov.br.

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8 – Conheço a Anbima?
A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) é composta pelos gestores de fundos que fazem a auto-regulação do setor, isso é, estabelecem parâmetros para suas atividades. Através dela também é possível tirar suas dúvidas.

9 – Tenho informações suficientes sobre o gestor do fundo?
O gestor é aquele que tem o poder sobre suas aplicações, sendo assim nada mais importante do que conhecê-lo. Veja se ele está cadastrado no site da CVM ou da Anbima e busque seu histórico. É como uma contratação normal, a avaliação do profissional é imprescindível.

10 – Consigo dormir à noite?
Não adianta investir na aplicação que vai trazer maior ganho e não se sentir confortável com ela. Saúde vem em primeiro lugar, então aplique no fundo que vai lhe trazer maior conforto.