Vivo Ventures disponibiliza R$ 320 milhões para investir em startups nos próximos 3 anos

Empresa busca negócios com soluções nas áreas de inteligência artificial, casa inteligente, marketplace, saúde, finanças e educação

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Um dos principais eventos de empreendedorismo e inovação do mundo, o Web Summit, desembarcou no Rio de Janeiro na semana passada. Esta foi a primeira vez que o evento aconteceu em um país da América Latina. Foram mais de 17 mil visitantes, entre empresários, palestrantes e entusiastas da inovação em torno de 19 palcos com mais de 300 palestras, cerca de 700 startups e mais de 500 investidores.

Durante o Web Summit Rio, Gabriela Toribio, diretora da Wayra e Vivo Ventures, conversou com o programa Trilha da Inovação sobre investimentos em startups e a atuação da empresa no ecossistema empreendedor no Brasil.

Gabriela explicou que a Vivo busca oportunidades de inovação e investimentos em startups, especialmente aquelas relacionadas à inteligência artificial.

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A Wayra Brasil, hub de inovação aberta da Telefónica/Vivo no Brasil, tem ampliado cada vez mais seu papel no ecossistema de inovação. Somente em 2022, a companhia gerou R$ 74,2 milhões em negócios com a Vivo por meio de suas 26 startups investidas – que juntas têm valor de mercado superior a R$ 2,3 bilhões. Os investimentos da Wayra estão focados em startups em estágio inicial de desenvolvimento “early stage” e giram em torno de R$ 2 milhões.

Gabriela diz que a maioria dessas startups tem negócios com a Vivo, um grande impulsionador de valor para o ecossistema empreendedor.

A diretora também comentou sobre a criação do Vivo Ventures, um fundo de investimento com até R$ 320 milhões voltado para startups mais maduras. O fundo procura startups B2C brasileiras em estágio de crescimento acelerado “growth”, as chamadas rodadas de investimentos Series A e B, com tickets de R$ 25 milhões.

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De acordo com Gabriela, a Vivo Ventures e Wayra buscam investir em companhias que se encaixem nos horizontes de inovação da empresa com soluções nas áreas de inteligência artificial, casa inteligente, marketplace, saúde, finanças e educação.

O objetivo principal é desenvolver ecossistemas digitais juntos. “A ideia é de fato ser um grande parceiro, não, como a gente diz nos termos mais de investimento, limitar a liquidez do empreendedor, mas sim ser um alavancador de receitas”, diz Gabriela.

Gabriela mencionou que o mercado de investimentos em startups teve uma desaceleração em 2022 em comparação a 2021, mas que os investimentos em Corporate Venture Capital (CVC) continuam aquecidos. Ela acredita que o mercado deve se ajustar e aquecer novamente nos próximos anos.

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Outra grande empresa que também está em busca de oportunidades de investimentos e boas startups é a KPMG. Diogo Garcia, Sócio-diretor da KPMG e Head do programa Emerging Giants, falou sobre a importância desse tipo de iniciativa para o ecossistema de inovação no Brasil: “Sair um pouco dos grandes centros de inovação, de tecnologia, eu acho que é importante e acho que o Brasil é muito bom, não só em termos de conteúdo, como também de conexões.”

A KPMG possui o Emerging Giants, iniciativa criada para apoiar startups com jornadas de crescimento acelerado. No programa, participam startups que já receberam investimentos de venture capital e estão em busca de acelerar seu crescimento. A KPMG conecta startups brasileiras  com Emerging Giants de outros países, criando uma comunidade global de empresas inovadoras que possuem grande potencial de crescimento e que podem se tornar unicórnios ou abrir capital no futuro.

Além disso, a KPMG oferece mentoria e suporte para essas startups, ajudando-as a alcançar seu potencial máximo. De acordo com Diogo, esse tipo de iniciativa é importante para o ecossistema de inovação brasileiro, pois as empresas emergentes podem trazer o “give back” para a comunidade, ajudando outras startups e contribuindo para o crescimento do mercado.

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A KPMG também possui o programa Tech Innovator, uma premiação que acontece em mais de 25 países e tem como objetivo identificar e premiar startups de “early stage” que possuem grande potencial de crescimento. Em 2021, na primeira edição do programa, a Krilltech, uma startup brasileira que atua no mercado de agrobusiness, levou o prêmio.

De acordo com Diogo, a KPMG está comprometida em conectar startups e empreendedores com mentoria e networking global, contribuindo para o crescimento do ecossistema de inovação no Brasil e em outros países.

Em busca de investidores como Wyra e KPMG, startups de vários setores participaram do Web Summit Rio. É o caso da Pinguim, uma plataforma que conecta pessoas com o mesmo perfil para que possam dividir custos de viagens. A startup também atua como marketplace de produtos e serviços do setor.

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Renata Franco, CEO da Pinguim, lançou a startup em 2019, pouco antes da pandemia. “A gente teve que realmente dar alguns passos atrás, mas foi bom porque a gente conseguiu se organizar melhor para voltar com tudo.”

Foi então que percebeu que as pessoas precisavam se comunicar, especialmente durante a pandemia. “Então, o Pinguim se tornou uma plataforma onde as pessoas entravam para conhecer outras pessoas, conversar, planejar a próxima viagem e manter a “chama acesa” de que viajar era possível novamente”, diz Renata.

Hoje, o Pinguim está com mais de 100 mil usuários cadastrados e a previsão de um crescimento ainda maior para este ano.

De acordo com Renata, o próximo passo para o Pinguim é um grande desenvolvimento tecnológico. A empresa está focada no crescimento e engajamento dos usuários e espera que 2023 seja um ano bastante promissor.

Assista às duas entrevistas aqui.

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