Varejista chinesa de “fast fashion” Temu critica rival Shein por “táticas de exclusão”

O movimento marca a mais recente disputa no mercado mundial de moda rápida, cada vez mais competitivo, com as empresas chinesas lutando pelo domínio

Reuters

Embalagem da Shein (Foto: Divulgação)

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A varejista online chinesa Temu disse nesta quarta-feira (19) que tem sido alvo das “táticas ilegais de exclusão” por parte da rival Shein desde o lançamento da Temu nos Estados Unidos em 2022, aumentando a rivalidade entre as concorrentes de “fast fashion” dias após apresentar um processo judicial.

A Temu, de propriedade da PDD Holdings, entrou com uma ação na sexta-feira (14) acusando a Shein de violar as leis antitruste dos EUA. Em um comunicado enviado à Reuters nesta quarta-feira, a empresa disse que teve que tomar medidas legais para defender seus próprios direitos e os de seus comerciantes devido aos “ataques crescentes” da Shein.

O movimento marca a mais recente disputa no mercado mundial de moda rápida, cada vez mais competitivo, com as empresas chinesas competindo pelo domínio.

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O processo da Temu na sexta-feira alega que a Shein, que entrou no mercado norte-americano em 2017 e tem uma avaliação de US$ 66 bilhões, abusou de seu poder de mercado ao tentar coagir os fabricantes a evitar a Temu.

A queixa diz que a Shein “obriga os fabricantes a assinarem juramentos de fidelidade, certificando que não farão negócios com a Temu”.

Um porta-voz da Shein repetiu nesta quarta-feira sua declaração inicial sobre o processo judicial. “Acreditamos que esse processo não tem mérito e nos defenderemos vigorosamente”, disse o porta-voz.