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Uma fabricante de semicondutores deve voltar para a Bolsa de Valores nos Estados Unidos em 2023. A Arm, desenvolvedora de chips essenciais para todo quase todo tipo de produto (de cartões de crédito até carros), espera levantar ao menos US$ 8 bilhões de dólares na sua abertura de capital, reportou a agência Reuters.
De acordo com a reportagem, o atual proprietário da Arm, o gigante japonês de investimentos SoftBank Group, está em negociações em estágio avançado com vários bancos para liderar a operação. Ter capital aberto não seria uma novidade para a companhia. Suas ações eram negociadas na bolsa até 2016, quando a empresa foi comprada pelo atual proprietário por US$ 32 bilhões. “Somos admiradores de longa data dessa empresa de tecnologia que é reconhecida mundialmente, altamente respeitada e líder de mercado em seu setor”, afirmou Masayhoshi Son, fundador do Softbank, ao anunciar a compra.
Não é a primeira vez que o SoftBank tenta se ‘livrar’ da companhia. Em 2020, o grupo japonês chegou a informar que havia um acordo de venda para Nvidia por US$ 40 bilhões. Com o fracasso na venda e a fuga de outros potenciais compradores por questões regulatórias, Son disse, durante a divulgação de resultados financeiros, em fevereiro de 2021, que o caminho natural para a Arm seria o de retornar à Bolsa de Valores. Em uma nota enviada à imprensa, o grupo japonês infomrou que a Arm deveria “começar preparações para uma oferta pública até o fim do ano fiscal, em 31 de março de 2023”.
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A expectativa é que a empresa envie a papelada confidencialmente para sua oferta pública inicial (IPO) no final de abril, escreveu a Reuters. A listagem deverá ocorrer ainda este ano e o momento exato será determinado pelas condições do mercado. A faixa de avaliação ainda não foi finalizada, mas a Arm, ainda segundo fontes, espera ser avaliada em mais de US$ 50 bilhões de dólares durante a venda de suas ações.
O SoftBank escolheu quatro bancos de investimento para liderar o que se espera ser a maior abertura do mercado de ações dos últimos anos. Espera-se que Goldman Sachs, JPMorgan, Barclays e Mizuho sejam os principais subscritores do negócio, disseram as fontes, acrescentando que nenhum banco foi escolhido para liderar a operação.
(Com informações da Agência Reuters)