Spotify vai cortar 6% dos funcionários

Vice-presidente de conteúdo e publicidade, Dawn Ostroff, está entre os cerca de 600 funcionários que serão desligados

Equipe InfoMoney

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A Spotify Technology anunciou nesta segunda-feira (23) planos para demitir 6% de sua força de trabalho, ou cerca de 600 funcionários.

A plataforma de streaming amplia, assim, o grupo de empresas de tecnologia e mídia que têm ajustado o quadro de funcionários com grandes demissões sob a justificativa de se prepararem para uma recessão. Somente nas últimas semanas, a lista dessas big techs que estão realizando demissões em massa já inclui a Microsoft que deve eliminar 5% do seu quadro, a Amazon, que confirmou a demissão de 18 mil funcionários  e a Alphabet, dona do Google, que anunciou 12 mil demissões. 

A companhia também afirmou que o vice-presidente de conteúdo e publicidade, Dawn Ostroff, vai deixar a empresa como parte da reorganização.

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A Spotify, que tinha cerca de 9.800 funcionários até 30 de setembro, afirmou que espera incorrer em despesas de 35 milhões a 45 milhões de euros relacionadas às demissões.

A Spotify anunciou em outubro que estava desacelerando contratações para o restante do ano e 2023. As ações da empresa acumularam queda de mais de 50% em 2022.

Cortes nas empresas de tecnologia

Empresas de tecnologia demitiram mais de 150 mil empregados em 2022, de acordo com o site de rastreamento Layoffs.fyi, uma vez que o boom de demanda visto durante a pandemia se transformou em colapso.

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“Mais demissões certamente são possíveis… dada a escala de investimento que vimos em 2020-21, provavelmente pensaríamos que algum grau de cautela pode ser apropriado”, disse Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell.

Saindo da pandemia, os cortes de empregos em 2022 aumentaram 649% em relação a 2021, liderados por empresas de tecnologia, de acordo com a empresa de coaching Challenger, Gray & Christmas.

A queda na demanda em meio a um forte aumento nos custos de empréstimos levou vários executivos do setor a admitir que contrataram em excesso durante a crise da Covid-19.

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(Com informações da Reuters)