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O Softbank registrou um prejuízo de US$ 32 bilhões no Vision Fund, seu fundo de investimentos focado em negócios de tecnologia. A baixa recorde está relacionada aos doze meses anteriores a março, sendo que o primeiro trimestre deste ano já é o quinto consecutivo de prejuízo.
Este resultado é reportado mesmo depois que o fundo entrou no “modo defesa”, desacelerando investimentos, em razão das ações de empresas de tecnologia estarem em baixa.
O Tech-Index Nasdaq 100, índice que reúne as principais empresas de tecnologia da bolsa americana, teve um desempenho negativo superior a 10% até março, quando se encerrou o ano fiscal do Softbank.
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Com isso, o fundo japonês pretende vender mais ações e até sair de negócios como a Alibaba, onde está posicionado há muito tempo. No ano passado, o fundo já havia vendido US$ 22 bilhões em ações da controladora do AliExpress, além de toda a sua participação na Uber.
No horizonte, para tentar reverter esses números, os investidores esperam a oferta pública da Arm, uma marca britânica de semicondutores, que pode reforçar o caixa para novos aportes. A empresa — que está no portfólio do Softbank desde 2016 — registrou uma alta de 27% nas vendas, alcançando o equivalente a R$ 13 bilhões no último ano fiscal.
Outro negócio que também está previsto é a venda da gestora de ativos Fortress para o fundo soberano de Abu Dhabi, por um valor estimado em R$ 15 bilhões, segundo o Financial Times. Atualmente, o caixa líquido do Softbank gira em torno de 5,1 trilhões de ienes, algo próximo de R$ 183 trilhões.
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No último trimestre, o Softbank destinou apenas US$ 400 milhões em aportes, uma soma pífia se comparada ao que desembolsou em períodos anteriores. Os analistas dizem que é improvável aumentar os desembolsos enquanto os bancos centrais mantêm taxas de juros em porcentagens altas.
O Vision Fund tem posição em diversas startups brasileiras ou que atuam no país, como Creditas, Revolution, WeWork, Didi (99 táxi), Loggi e Rappi.
