Salário médio mensal no Brasil aumenta 9,1% em três anos

Segundo um levantamento divulgado pelo IBGE, entre 2007 e 2010, o salário médio passou de R$ 1.513,12 para R$ 1.650,30

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Um estudo divulgado nesta quarta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geoagrafia e Estatística) revelou que o salário médio mensal registrou crescimento de 9,1% entre 2007 e 2010, passando de R$ 1.513,12 para R$ 1.650,30.

Ao analisar a natureza jurídica, nota-se que os salários mais altos foram pagos pela Administração Pública, com R$ 2.268,12, seguido por Entidades sem Fins Lucrativos (R$ 1.534,48) e Entidades Empresariais (R$ 1.461,37).

Atividades
A pesquisa analisou também o salário pago em 20 atividades empresariais. O maior salário médio mensal foi apresentado por Eletricidade e gás, de R$ 5.125,90.

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Em segundo lugar ficou a seção Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, com R$ 3.847,38, seguida de Organizações internacionais e outras instituições extraterritoriais, com R$ 3.610,61 de salário médio mensal.

Em contrapartida, Alojamento e Alimentação foi a atividade que pagou o salário mais baixo, R$ 779,58, seguida de Atividades Administrativas e Serviços Complementares, R$ 973,06, e Agricultura, Pecuária, Produção Florestal Pesca e Aquicultura, com um salário médio mensal de R$ 1.022,94.

Escolaridade
A diferença salarial também é percebida pelo nível de escolaridade dos empregados. Em média, entre 2009 e 2010, os trabalhadores sem nível superior receberam 2,3 salários mínimos por mês, enquanto o pessoal com nível superior recebeu 7,6 salários mínimos por mês. Ou seja, a diferençal por nível de escolaridade aumentou, passando de 225% para 230,4%. E

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As regiões em que há maior participação de pessoal sem nível superior são Sul e Nordeste, ambos com 84,8%. Em seguida vem a região Norte, com 84,6% de pessoal assalariado sem nível superior. Por outro lado, a região Centro-Oeste é a que conta com a maior participação de pessoal assalariado com nível superior, 19,1%, seguida do Sudeste, com 17,3%.