Momentos antes de divulgarem resultados, ações da MMX e LLX caem forte

Companhias de Eike Batista chamam atenção na ponta negativa do Ibovespa, pressionadas pelas incertezas sobre os números trimestrais

Fernando Ladeira

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SÃO PAULO – Em um dia de pessimismo para os mercados acionários, duas empresas de Eike Batista chamam a atenção: MMX (MMXM3) e LLX (LLXL3), momentos antes da divulgação de seus números trimestrais, estiveram boa parte do pregão dividindo o posto de maiores quedas do índice com empresas do setor elétrico, que tem sido pressionadas desde o início da semana.

A ação da mineradora de Eike Batista tem forte recuo de 4,87%, aos R$ 4,10, enquanto a empresa do ramo de logística cai 2,86%, aos R$ 2,38, segundo cotação das 15h40 (horário de Brasília). Ao mesmo tempo, o Ibovespa cai 1,83%.

Sandro Fernandes, operador da Corval Corretora de Valores, alerta que essa pressão sobre os papéis acontece por conta das incertezas quanto ao resultado trimestral. “As empresas de Eike Batista são sempre uma incógnita, é difícil prever o que será divulgado”, alerta.

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O momento ruim para os mercados acionários não é exclusividade brasileira. Nos EUA, onde o atual presidente Barack Obama conseguiu se reeleger na última noite, superando o republicano Mitt Romney e reacendendo os temores do “abismo fiscal” (aumentos de impostos e cortes de gastos, que serão implantados automaticamente no início do próximo ano caso o Congresso do país continue dividido), os índices Dow Jones e S&P 500 mostram quedas entre 2,3% e 2,2%.