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SÃO PAULO – Pressionada pela indenização menor que a esperada para as concessões com vencimento entre 2015 e 2017, as ações da Eletrobras (ELET3, ELET6) continuam a chamar atenção na ponta negativa da bolsa. Às 11h57 (horário de Brasília), a queda era de 2,63% para os papéis ordinários, aos R$ 10,75, e de 1,75% para os preferenciais, aos R$ 15,15, nas maiores quedas do Ibovespa.
Apontada como “a grande perdedora” pelos analistas do Citi, a companhia receberá R$ 14 bilhões do Governo pelos ativos que ainda não foram depreciados, enquanto a empresa esperava receber algo em torno de R$ 30 bilhões.
Somado à taxa média de geração mais baixa, de R$ 7,30/MWh, a empresa enfrenta um “enorme desafio para cobrir seus custos e obrigações”, escrevem em relatório Marcelo Britto, Alexandre Kogake e Kaique Vasconcellos.
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Ainda na última segunda-feira, fontes disseram à imprensa que o governo federal não irá revisar o valor das indenizações. No último pregão, as ações do setor representaram perdas de R$ 2,5 bilhões em valor de mercado, sendo que o papel preferencial da Eletrobras chegou a despencar 8,21%.