Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro líquido de R$ 386 mi no 2º trimestre

Resultado foi 175% maior que o registrado um ano antes, enquanto o Ebitda avançou 21,6% no mesmo período

Rodrigo Tolotti

(Divulgação)

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SÃO PAULO – A rede varejista Magazine Luiza (MGLU3) encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 386,6 milhões, uma alta de 174,7% ante os R$ 140,7 milhões apresentados um ano antes.  O número inclui os resultados da Netshoes desde a data da conclusão da aquisição, finalizada em 14 de junho. No semestre, a alta foi de 80%, para R$ 518,7 milhões. 

Para melhor comparabilidade com o segundo trimestre do ano passado, o Magazine Luiza fez um cálculo pró-forma que desconsidera não só a aquisição da Netshoes, mas também os efeitos da norma contábil IFRS 16, os créditos tributários e outras provisões e despesas não recorrentes. Sem esses fatores, o lucro líquido teria sido de R$ 108,5 milhões, com queda de 23,9%.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) fechou o período entre abril e junho em R$ 379,9 milhões, um avanço de 21,6% sobre o mesmo período de 2018, quando ficou em R$ 312,4 milhões.

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A receita líquida, por sua vez, teve alta de 16,6% em um ano, atingindo R$ 4,308 bilhões no segundo trimestre deste ano. Enquanto isso, as vendas totais do Magalu, incluindo o marketplace, avançou 24,4% no mesmo período, para R$ 5,747 bilhões.

Segundo a empresa, a melhora na vendas foi reflexo do aumento de 56,2% no e-commerce total e 8,7% nas lojas físicas. “Vale destacar a performance das 102 novas lojas, com vendas acima das expectativas, elevando o crescimento total das lojas físicas em 8,4 p.p.”, apontou a companhia em release.

A receita total da Luizacred cresceu 51,4% entre abril e junho, a maior taxa de crescimento dos últimos 5 anos, segundo o Magalu. Já a base de Cartões Luiza teve alta de 24,2% em um ano, atingindo 4,6 milhões de cartões. No mesmo período, o faturamento total do Cartão Luiza foi de R$ 6,3 bilhões, avanço de 32,7%.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.