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SÃO PAULO – Demorou dois anos para que o acordo de fusão entre a Dasa (DASA3) e a MD1 fosse aprovado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e mesmo assim, o órgão antitruste colocou restrições ao negócio. Em termo assinado, as empresas terão que realizar um desinvestimento superior a R$ 100 milhões, para o negócio ser aprovado.
Segundo uma fonte ouvida pelo InfoMoney que pediu anonimato, a Dasa não teria nem estudado a possibilidade de comprar o Fleury (FLRY3) exatamente por causa da demora do Cade. Para essa fonte, se o Cade demorou 2 anos para aprovar a compra do MD1 e ainda colocou restrições, ele nunca aprovaria a compra do Fleury pela Dasa.
Em outubro de 2011, o órgão antitruste suspendeu o negócio entre a Dasa e a MD1. Com a suspensão, as duas companhias tiveram que manter separadas suas marcas, laboratórios e estruturas de funcionamento até que ocorresse o julgamento final da fusão. Já em março do ano passado, a Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico) concluiu um parecer em que pediu a imposição de restrições à fusão.
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Um dos principais motivos para a demora e a imposição de restrições está na preocupação do Cade com a concentração no mercado de saúde. Os conselheiros buscaram uma solução negociada de modo a evitar disputas futuras na justiça e também para garantir o cumprimento imediato da decisão.