Latam vai voar quase quatro vezes mais até julho e promete descontos de até 20%

Mais flexibilidade para a compra e programação de viagens na tentativa de retomar o negócio pós-crise

Giovanna Sutto

Avião da Latam (Wikimedia Commons)

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SÃO PAULO – A companhia aérea Latam anunciou o aumento gradual das suas operações internacionais e domésticas nos meses de junho e julho, com novos padrões de flexibilidade. Em junho, a operação passará de 5% para 9% da sua capacidade pré-crise e, em julho, ela deve atingir 18% – quase quatro vezes mais que o patamar atual.

A empresa promete mais flexibilidade para a compra e programação de viagens, incluindo descontos de até 20% na tarifa.

Em junho, a Latam volta a operar as rotas internacionais entre São Paulo-Frankfurt, São Paulo-Londres, São Paulo-Madri, São Paulo-Miami, São Paulo-Santiago e Santiago-Miami. No mercado doméstico, serão 74 rotas nacionais. Em julho, o grupo espera aumentar para 13 o número de destinos internacionais.

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A Latam Airlines Chile atenderá 12 destinos, enquanto a subsidiária no Equador trabalha para retomar seus voos domésticos em junho. Na Colômbia e no Peru isso deve ocorrer em julho, na medida em que sejam permitidos pelas autoridades.

“O grupo está aumentando voos, destinos e frequências, adotando ações concretas que respondem à nova realidade econômica que os clientes e suas famílias enfrentarão”, afirma Michael Rutter, vice-presidente Comercial do Grupo Latam  Airlines.

Mais flexibilidade

Devido às incertezas gerada pela crise de saúde, a empresa promete que os passageiros terão mais flexibilidade para comprar passagens e agendar as suas viagens.

Nas compras feitas até 31 de julho de 2020, por exemplo, os clientes poderão reprogramar voluntariamente seus bilhetes pelo site latam.com antes da partida do voo.

“A primeira alteração será sem multa ou diferença de tarifa (mesmo destino, sujeito à disponibilidade de assentos e dentro da validade do bilhete) e poderá alterar o destino pagando a diferença de tarifa, se houver”, explica a companhia aérea.

Se o passageiro não tiver certeza da data em que deseja viajar, poderá deixar o bilhete aberto por 12 meses, desde que notifique a companhia aérea pelo site, com pelo menos sete dias de antecedência.

“No caso de um voo ser cancelado ou reprogramado, o passageiro pode remarcar o bilhete sem multa ou diferença tarifária (sujeito à disponibilidade de assentos, para o mesmo destino e dentro da validade do bilhete). Se o passageiro deseja alterar o destino, a diferença de tarifa será aplicada, se houver”, avisa a empresa.

Sobre os novos protocolos sanitários, o grupo ressalta que adotou as medidas conforme as instruções da OMS e da indústria, como o uso obrigatório de máscaras, procedimentos de desinfecção periódicos, álcool gel disponível em todas as aeronaves, filtragem do ar nas aeronaves, entre outros.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.