A democracia está se desmantelando, diz especialista em economia digital

Gil Giardelli é convidado do programa F5 desta quarta-feira

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Estudioso em economia digital, o professor Gil Giardelli tem 19 anos de experiência em atividades e conceitos ligados à à sociedade em rede, colaboração humana, economia criativa e estudos do futuro. Ele é convidado do programa F5 desta quarta-feira (29), que vai ao ar semanalmente a partir das 15h na InfoMoneyTV

Colaborador do Insper, Fundação Dom Cabral e PUC/RS, Giardelli conversa com Arthur Vieira de Moraes, professor do InfoMoney Educação, e Gustavo Cunha, especialista em blockchain e fundador do Finlab. O tema principal foi a chegada da era “pós-normal”, ao lado do que ele chama de “futuro pós inovação”. 

Segundo o professor, o Blockchain e seu potencial de descentralização são capazes de simplesmente acabar com o conceito de estado-nação – já que espaço concreto se torna um conceito cada vez menos essencial.

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Ele diz, ainda, que velocidade da transformação atualmente é tamanha que nem os projetos de governo vistos atualmente conseguirão se sustentar frente ao caos. “A democracia, que eu prezo muito e acho que é o melhor que temos hoje, infelizmente está sendo completamente desmantelada, está se destroçando no mundo inteiro”, comenta. Neste sentido, os países que não se atualizarem com urgência ficarão para trás.

“O Brasil é a única das 20 [maiores] economias que não têm uma cadeira de estudos de futuro criada pelo presidente da república”, disse Giardelli. “O que tem são pensamento de 4 anos, às vezes 2 anos”, e não um plano de longo prazo, que considera essencial. Ele também se preocupa que os candidatos à presidência em 2018 estejam tratando pouco de temas relacionados à tecnologia.

Ainda assim, o professor se diz otimista com a capacidade do país em dar “saltos”, ou seja, alcançar um patamar tecnológico compatível com os tempos atuais mesmo tendo ficado para trás em outros momentos. “Os chineses não tiveram a era do PC, caíram direto nos celulares. Não tiveram a bancarização tradicional e já usam muito pagamento pelo celular, não de plástico”, exemplifica. “O Brasil vai ter que dar esses saltos” em certas frentes, sugere.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney