Iberdrola não conseguirá consolidar negócios no Brasil em 2014

Segundo presidente da companhia espanhola, se não houver mudanças nas normas contábeis, fusão não será possível

Reuters

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MADRI – A companhia de energia elétrica espanhola Iberdrola não será capaz de consolidar seus negócios no Brasil como havia previsto após suspensão de conversas para uma eventual fusão da Elektro (EKTR4) e Neoenergia.

“Não há negociações com a Neoenergia (…) se não houver mudanças nas normas contábeis, não poderemos consolidar a Neoenergia no ano que vem”, disse o presidente da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, a analistas de mercado.

O grupo Iberdrola possui 100 por cento da Elektro e cerca de 40 por cento da Neoenergia e sua intenção era promover uma operação com os sócios da companhia, o Banco do Brasil e a Previ, para poder consolidar a participação na matriz.

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A Iberdrola leva mais de dois anos nesse processo e deu mandados a bancos de investimento para levar a cabo várias operações no Brasil que, até o momento, não tiveram sucesso.

A companhia espanhola divulgou também nesta quarta-feira que encerrou o primeiro trimestre com queda de 14 por cento no lucro líquido, para 878,6 milhões de euros. Analistas estimavam ganho de 872 milhões de euros, segundo pesquisa da Reuters.