Philip Morris e Altria negociam criar gigante de US$ 200 bi dos cigarros

Empresas buscam fortalecer os cigarros eletrônicos em meio a suspeitas de que o produto está associado a quadros clínicos graves   

Paula Zogbi

Publicidade

SÃO PAULO – A Philip Morris International (PMI), maior empresa de cigarros do mundo, negocia uma fusão com o Altria Group, do mesmo setor, para criar uma gigante de valor de mercado de US$ 200 bilhões. A PMI comercializa marcas como Marlboro em mais de 180 países; a Altria comercializa o mesmo rótulo nos Estados Unidos e detém uma fatia da fabricante de cigarros eletrônicos Juul Labs.

O anúncio da fusão foi feito por meio do site da Philip Morris. O negócio ainda está sujeito a aprovação de acionistas, diretorias e órgãos reguladores. As empresas já operaram juntas no passado antes de decidir separar as atividades nos EUA dos demais mercados.

Os dois grupos buscam estabelecer um espaço na comercialização de cigarros eletrônicos em meio a um momento de dúvida sobre os efeitos desse produto à saúde de seus usuários.

Continua depois da publicidade

Na semana passada os Estados Unidos registraram a primeira morte associada a problemas respiratórios supostamente causados pelo uso de cigarros eletrônicos. Quase 200 pacientes que utilizam o dispositivo registraram casos similares.

A PMI disse em comunicado que busca, através dos gadgets de nicotina, “construir um futuro com uma nova categoria de produtos livres de fumaça que, embora não sejam livres de riscos, são uma opção muito melhor do que continuar fumando”.

Proteja seu patrimônio: invista. Abra uma conta gratuita na XP. 

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney