Hering tem resultados empolgantes e indica que transformação digital está funcionando

Empresa gerou crescimento de vendas nas mesmas lojas de 4,9%, maior taxa desde 2011

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – “Calmaria depois da tempestade”. Assim descreveram o momento da Hering analistas do Morgan Stanley após a divulgação de resultados trimestrais na última quinta-feira (1). A empresa gerou crescimento de vendas nas mesmas lojas (SSS) em 4,9% – maior taxa desde 2011.

O Ebitda cresceu 5,6% ano a ano e a margem cresceu 50 pontos percentuais. A receita líquida cresceu apenas 1% ano a ano, mas este resultado foi melhor que a expectativa do mercado, que antevia queda de 10%.

Recentemente, a Hering inaugurou uma loja para mostrar ao público uma missão que o varejo tomou para si nos últimos tempos: a da transformação digital. Para especialistas neste mercado, os resultados apresentados sinalizam o início do retorno financeiro desta empreitada.

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Os planos da empresa incluem reformar 70 lojas próprias para o novo modelo, potencialmente impulsionando as vendas e a fidelidade dos clientes. “Por outro lado, ao analisar os detalhes da Hering Store, não vemos nenhuma evolução importante”, escrevem os analistas.

No geral, as mudanças nas lojas incluem autoatendimento no provador de roupas, totens de customização de estampas de camisetas e televisores que mostram conteúdo diferenciado a cada cliente que se aproxima, graças à interação com smartphones. Tudo com intuito de aumentar a inserção no omnichannel.

No pregão posterior ao resultado, a ação da empresa saltou impressionantes 8,04%. No ano, a Hering tem queda acumulada de 2,07%.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney