Gol anuncia programa de recompra de até 3 milhões de ações

Na presente data, a companhia possui 268.290.641 ações preferenciais e 6.390 ações preferenciais em tesouraria

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A Gol (GOLL4) anunciou nesta quinta-feira (1) um plano de recompra de até 3 milhões de ações preferenciais pelos próximos doze meses, com início em 1º de agosto e término em 31 de julho de 2020.

Na presente data, a companhia possui 268.290.641 ações preferenciais e 6.390 ações preferenciais em tesouraria.

A aérea ainda registrou um prejuízo líquido, antes de participação de minoritários, de R$ 120 milhões no segundo trimestre, representando uma queda de 93,6% na comparação com as perdas de R$ 1,8 bilhão de um ano antes. O prejuízo após a participação de minoritários, por sua vez, recuou 89,9%, para R$ 194,6 milhões.

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O lucro operacional da Gol medido pelo Ebit somou R$ 318,9 milhões de abril a junho, representando uma alta de 84,3% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. O EBITDA (excluindo as despesas não recorrentes) totalizou R$814,7 milhões, aumento de 110,5%. A margem foi de 25,9% (+9,5 p.p.).

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 418,1 milhões, ante perdas de R$ 1,994 bilhão de um ano antes.

A receita líquida no trimestre foi R$ 3,1 bilhões, crescimento de 33,4%, devido principalmente ao aumento de receita de passageiros nos mercados doméstico e internacional, e de receitas com franquia e excesso de bagagem na comparação com igual período no ano passado.

Segundo a companhia, com base nas tendências atuais de custos, estima-se que o CASK do terceiro trimestre de 2019 aumentará aproximadamente 11% a 13%, ano contra ano. “A Companhia tem protegido por contratos de hedge aproximadamente 67% de seu consumo de combustível para o ano de 2019, a um preço médio de aproximadamente US$62 e 56% do seu consumo de combustível para o ano de 2020, a um preço médio WTI de US$ 64”, destaca.

A empresa afirma ainda que, atualmente, as tendências de receita e reservas de passageiros permanecem fortes espera-se que o RASK do terceiro trimestre de 2019 cresça de 11% a 13%, em comparação com o terceiro trimestre de 2018.

A Gol informou ainda uma revisão nas projeções financeiras para 2019 e 2020. “As projeções estão ajustadas para refletir as recentes variações nos preços do petróleo, a depreciação do Real versus o Dólar americano e ajustes ao plano de frota”, explicou a empresa.

Entre os principais indicadores revisados estão: o lucro por ação foi revisado de uma faixa de R$ 1,20 a R$ 1,60 para R$ 1,40 a R$ 1,70, este ano, e de R$ 1,80 a R$ 2,30 para R$ 2,00 a R$ 2,50, no próximo ano – “excluindo ganhos e perdas de variação cambial e perdas não realizadas no ‘Exchangeable Senior Notes’”.

Para a alavancagem, a projeção para este ano recuou de aproximadamente 2,9 vezes para 2,8 vezes, enquanto para o ano que vem se manteve em 2,4 vezes. A empresa incluiu um gasto de cerca de R$ 600 milhões em aeronaves para 2020, o que não estava previsto.

A empresa elevou de 124 a 127 para 125 a 127 a frota média para este ano e de 128 a 131 para 131 a 136 para o ano que vem. A oferta por assento (ASK) em porcentual subiu de 7 a 10 para 9 a 11, este ano, e de 7 a 10 para 6 a 8 no ano que vem. Já a taxa média de ocupação se manteve entre 79% e 81% este ano, mas subiu de 79% a 81% para 80% a 82% em 2020.

Segundo a empresa, as perspectivas financeiras poderão ser ajustadas diante de mudanças no mercado macroeconômico, assim como no de atuação da companhia. “A Gol tem aproximadamente 67% de seu consumo de combustível para o ano de 2019 protegido por contratos de hedge, a um custo médio de US$ 62 e 56% do seu consumo de combustível para o ano de 2020, a um custo médio de US$ 64”, acrescentou.

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