Gerdau forma padrão de reversão de baixa e pode buscar os R$ 14,70, diz analista da XP

Analista da XP vê oportunidade de operação nos papéis da siderúrgica, mas estabelece como suporte para stop loss os R$ 12,67

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – As ações da Gerdau (GGBR4) caem 1,25% na semana e abriram oportunidade de compra nesta quinta-feira (8), segundo o analista da XP Investimentos, Gilberto Coelho – o Giba. 

Por análise técnica, Giba afirma que o papel GGBR4 formou na última quarta-feira um martelo em um fundo (penúltimo candle no gráfico abaixo), formação gráfica que ocorre quando a ação cai forte durante o pregão, depois vira para alta e fecha na máxima ou perto dela. 

O martelo só está configurado quando a sombra inferior (tamanho da queda durante a sessão) tiver pelo menos o dobro do tamanho do corpo (variação atingida na alta subsequente). Quanto maior a sombra inferior, mais forte é o padrão. 

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Giba enxerga no martelo uma reversão contra a tendência de baixa na qual o papel operou recentemente. 

Para o analista, acima dos R$ 13,00, a ação irá testar resistência em R$ 14,00, perto da média móvel de 21 dias. Se esse patamar for atingido, significaria uma valorização de 4,4% sobre a cotação do papel em R$ 13,41 às 12h12 (horário de Brasília). 

A GGBR4 pode até mesmo buscar a média móvel de 200 dias, perto de R$ 14,70, o que corresponderia a uma alta de 9,62%. 

O sinal de baixa seria retomado na perda dos R$ 12,67, que é a mínima do martelo, e funciona como principal suporte imediato. Se esse nível de preço for atingido, recomenda-se que o investidor venda a ação, em um mecanismo conhecido como stop loss

grafico_ggbr4

Análise técnica

Chamada de análise gráfica por alguns, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.

Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos. 

As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando quais patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes). 

Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), que cruza dados de preço de fechamento com volume negociado de ações, projeção de Fibinacci e análise de médias móveis. 

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.