EUA derruba restrição de voos vindos do Brasil, mas turismo ainda continua suspenso

Embora a medida sinalize para uma eventual flexibilização das viagens, a queda das restrições não se estende para voos turísticos

Allan Gavioli

Imagem de passaporte americano com a bandeira americana ao fundo

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SÃO PAULO – O governo dos EUA decidiu suspender parte das restrições colocadas em prática no fim de maio por conta da pandemia causada pelo coronavírus. Com isso, a partir desta segunda-feira (14), voos que vierem do Brasil podem pousar em solo americano.

A restrição teve início em 28 de maio. Outros países tiveram a restrição imposta antes. O governo dos EUA informou que está mudando sua estratégia em relação à prevenção da Covid-19 e “priorizando outras medidas de saúde pública” para reduzir o risco de transmissões relacionadas a viagens. Segundo o governo, há um melhor entendimento sobre as formas de transmissão do vírus.

Além do Brasil, os EUA derrubaram restrições para aeronaves vindas da China, Irã, Reino Unido, Irlanda e outros 26 países da União Europeia. Embora a medida sinalize para uma eventual flexibilização das viagens, a queda das restrições não se estende para voos turísticos.

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Se o passageiro embarcar do Brasil, da China ou de outro país que haja um bloqueio sem alguma permissão especial, as restrições de entrada continuam.

Para embarcar aos EUA, o viajante brasileiro deve ter alguma dessas permissões: ter visto especial (como o diplomático, por exemplo), ter visto de trabalho, ter visto de residente, ter green card ou ser cidadão americano.

O governo dos Estados Unidos reforça que os passageiros não passarão mais pela rígida inspeção de saúde, uma vez que estão sendo priorizadas campanhas educativas e coleta de dados para monitoramento.

“Hoje temos um melhor entendimento sobre a transmissão da covid-19, que indica que sintomas baseados em processos de triagem tem eficácia limitada porque pessoas com covid-19 podem não ter sintomas ou febre no momento da triagem, ou apenas sintomas leves”, informou a embaixada dos EUA no Brasil.

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Allan Gavioli

Estagiário de finanças do InfoMoney, totalmente apaixonado por tecnologia, inovação e comunicação.