Depois da Amazônia, HRT também confirma poço “sem volume comercial” na Namíbia

Perfuração teve início em março e atingiu a profundidade de 5 mil metros; resultados do poço ajudarão empresa a trilhar os próximos passos

Reuters

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SÃO PAULO – A HRT (HRTP3) disse ter encontrado óleo em seu programa de perfuração offshore na Namíbia, mas não em volume comercial, de acordo com fato relevante nesta segunda-feira.

O poço Wingat-1 2212/07/1 está localizado na Petroleum Exploration License 23 (PEL-23), na Bacia de Walvis, informou a HRT. A perfuração teve início em março e atingiu a profundidade final de 5 mil metros.

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Segundo a HRT, com as informações obtidas com os resultados de estudos preliminares dos dados do poço foram identificadas “duas rochas geradoras bem desenvolvidas, ricas em carbono orgânico e ambas na janela geradora de óleo. O poço também encontrou diversos reservatórios arenosos de pequena espessura saturados de óleo”, diz o documento.

Além disso, não foram identificadas zonas portadoras de água na seção perfurada. O poço está sendo “tamponado e abandonado”.

“Os resultados do poço Wingat-1 fornecem informações importantes que irão calibrar e orientar as próximas ações de exploração da HRT na Bacia de Walvis”, disse a HRT.

Segundo a companhia, as rochas geradoras presentes no poço apresentam potencial de carga para outros intervalos de reservatórios de outros prospectos identificados na licença, incluindo o Prospecto Murombe, o próximo a ser perfurado.

A HRT é a operadora de 10 blocos no offshore da Namíbia. A Galp Energia, com 14 por cento de participação, é a parceira da HRT na perfuração de três poços na atual campanha exploratória.