Demanda por iPhones volta a ficar aquecida na China, segundo maior mercado

A empresa enfrenta maior concorrência na China, cedendo terreno a rivais locais como Huawei Technologies e Xiaomi

Bloomberg

(Shutterstock)

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(Bloomberg) — Consumidores chineses voltaram a ter apetite por iPhones.

A Apple entregou 10 milhões de iPhones na China durante setembro e outubro, segundo cálculos da Bloomberg com base em dados do governo sobre remessas gerais e de aparelhos Android. Essa é a primeira indicação do desempenho da empresa após a introdução das novas versões de celulares. As remessas de iPhones estão 6% acima do ano anterior, de acordo com a Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicações, administrada pelo Ministério de Tecnologia do país.

Isso reforça as expectativas de que as vendas do iPhone 11 da Apple estejam mais fortes do que as do seu antecessor, particularmente em um mercado que perde apenas para os EUA em importância para os resultados da Apple.

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A empresa enfrenta maior concorrência na China, cedendo terreno a rivais locais como Huawei Technologies e Xiaomi, que oferecem melhores preços, especificações e design cada vez mais premium. A Apple também havia perdido participação para a Samsung Electronics e Huawei no mercado global antes do lançamento do iPhone 11. O presidente da Apple, Tim Cook, disse que preços mais baixos, um programa de pagamento mensal e ofertas de troca ajudaram o desempenho do iPhone na China.

“Os clientes chineses parecem estar recebendo a série iPhone 11 melhor do que os modelos do ano passado por causa do menor preço de varejo”, disse Nicole Peng, analista da Canalys. “Vemos remessas mais fracas para modelos antigos, mas os produtos mais novos estão fortes.”

No geral, as remessas chinesas de smartphones caíram 5%, para 69,3 milhões de unidades durante os dois meses, de acordo com relatórios publicados pela academia que acompanha o número de smartphones que obtêm permissões para serem vendidos na China.

A Apple deu um grande passo para aumentar a vida útil da bateria dos celulares iPhone 11 e 11 Pro, ao mesmo tempo em que reduziu o preço inicial em US$ 50. Após anos de estagnação nas câmeras, a empresa melhorou a qualidade de imagem do iPhone este ano, alcançando Google e Huawei, líderes da categoria. A estratégia teve recepção muito positiva.