De janeiro a maio, supermercados têm alta de 5,63% nas vendas, diz Abras

Auxílio emergencial e o abastecimento observado no início da pandemia puxam a alta

Estadão Conteúdo

Pessoas enfrentam longas filas, com distanciamento demarcado no chão, para entrar em supermercado em Bergamo, na Itália (COVID-19). (foto: CLAUDIO FURLAN/LA PRESSE/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO)

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Os supermercados brasileiros registraram alta de 5,63% em suas vendas nos primeiros cinco meses de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019. No mês de maio, o setor registrou crescimento de 11,93% em relação a maio do ano anterior, e alta de 3,75% na comparação com abril.

Os dados são do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e os valores já são deflacionados pelo IPCA/IBGE.

Para a associação o aumento do consumo deveu-se tanto ao movimento de abastecimento assistido no início da pandemia, quanto ao auxílio emergencial dado pelo governo a autônomos e pessoas sem renda durante o isolamento social. Ainda assim, o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, não descarta que o aumento do desemprego e a crise financeira que se aproxima devem ter reflexo sobre os números do setor.

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Em maio, o Abrasmercado (cesta dos 35 produtos mais vendidos nos supermercados do País) registrou alta de 1,20% no preço, na comparação com abril deste ano. No acumulado dos 12 meses até maio, o valor da cesta subiu 10,99%.

As maiores variações altas observadas foram cebola, com alta de 41,73%; batata, 26,47%; farinha de mandioca, 9,48%; e feijão, 7,84%.

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