Cyrela: mercado de trabalho aquecido é desafio, mas troca de executivos é saudável

CEO diz que sua substituição ocorrerá na hora certa, e diretor de RI destaca programa de retenção de pessoas-chave

Julia Ramos M. Leite

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SÃO PAULO – O atual nível de aquecimento do mercado de trabalho brasileiro é positivo no aspecto macroeconômico, mas se prova um fator não muito favorável para empresas como a Cyrela (CYRE3). Em teleconferência para apresentação dos resultados do primeiro trimestre, os executivos da empresa afirmaram que o atual panorama de emprego do País é um desafio para a companhia e para o setor de construção civil.

Em março, a taxa de desemprego ficou em 6,5% no Brasil, o menor patamar desde 2002 para este mês. Já o número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho na construção civil atingiu o recorde da série histórica ao final de março com mais de 1,7 milhão de pessoas ocupadas.

Segundo Luis Largman, diretor de Relações com Investidores da Cyrela, isso trouxe a necessidade de programas de atração, desenvolvimento e retenção de pessoas-chave na companhia, para evitar uma rotatividade grande de pessoal.

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Elie Horn
O executivo também comentou a questão da sucessão de Elie Horn no comando da empresa, que vem sendo alvo de comentários recentemente. “A reciclagem de executivos é absolutamente saudável”, resumiu Largman.

“A sucessão do Elie Horn vai acontecer na hora certa, não se preocupe. O mundo tem 7 bilhões de seres humanos”, brincou o próprio Horn a um analista.