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SÃO PAULO – O setor aéreo foi um dos primeiros a sentir o impacto do crescimento de casos de coronavírus no país e continua sendo um dos mais afetados. Na Azul, da frota de 150 aeronaves, 130 encontram-se paradas — gerando perdas mensais de quase R$ 260 milhões.
“O momento agora é para cuidar das pessoas e não queimar caixa. Vamos manter os aviões no chão e esperar a demanda voltar”, afirmou John Rodgerson, CEO da companhia, em entrevista ao vivo no Youtube do InfoMoney.
Os últimos dados públicos da companhia, de dezembro de 2019, apontam que a Azul tinha R$ 1,6 bilhão em caixa. Questionado sobre como a empresa vem trabalhando para obter mais recursos, Rodgerson ressalta que está conversando com bancos privados e também com o BNDES — que anunciou recentemente uma linha de crédito para o setor aéreo.
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O surto de Covid-19 atingiu a Azul justamente no momento em que ela batia recorde em receita e oferta de voos. Desde o início da pandemia, ela cancelou 90% de seus voos. Na Bolsa, os papéis despencaram cerca de 75% desde meados de fevereiro.
Em entrevista ao InfoMoney, Rodgerson detalhou as estratégias da empresa neste momento, falou sobre como ficaram os planos que estavam em andamento (como a venda da participação na TAP Air Portugual e a compra da aérea Two Flex) e sobre como acredita que o setor vai sair dessa crise. Veja a entrevista completa no Youtube do InfoMoney.
Entrevistas com empresários
A entrevista de Rodgerson faz parte de uma série promovida pelo podcast Do Zero ao Topo para falar sobre gestão de negócios em tempos de crise. As entrevistas acontecem no Instagram e no Youtube do InfoMoney e são apresentadas por Letícia Toledo, produtora do podcast.
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