Com sucesso de audiência, NBA quer abrir mais lojas no exterior

A liga abriu novos locais no ano passado em Paris, Berlim, Melbourne, Joanesburgo e Abu Dhabi, e vende produtos licenciados, como camisetas e bonés

Bloomberg

A loja da NBA em Melbourne, Australia. (Foto: Darrian Traynor/Getty Images)

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(Bloomberg) –A Associação Nacional de Basquete dos Estados Unidos (NBA) quer abrir mais lojas de varejo ao redor do mundo, já que a liga busca expandir a presença do esporte no exterior. A liga abriu novas lojas no ano passado em Paris, Berlim, Melbourne, Joanesburgo e Abu Dhabi, que vendem produtos licenciados, como camisas, camisetas e bonés. Existem agora 37 lojas em 12 países.

“Foram 12 meses muito ocupados”, disse Rob Millman, chefe de merchandising e atrações internacionais da NBA, em entrevista. “Nosso plano é estimular os mercados subdesenvolvidos.”

O crescimento internacional é uma prioridade do Comissário Adam Silver. A liga abriu academias de basquete para desenvolver jovens jogadores e negociou acordos com governos para construir quadras e instalações em uma tentativa de expandir a popularidade do esporte. A NBA também iniciou uma liga profissional na África, em conjunto com a Federação Internacional de Basquete.

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Na quadra, os jogadores internacionais estão tendo mais impacto do que nunca na NBA, que não teve um vencedor do prêmio Most Valuable Player nascido nos Estados Unidos desde a temporada 2017-2018.

A expansão internacional tornou-se crítica para o futuro da NBA, uma vez que tenta atrair consumidores que talvez nunca tenham a chance de assistir a um jogo ao vivo nos Estados Unidos ou no Canadá. Isso não os impede de gravitar para o basquete: a maioria dos visitantes do aplicativo da NBA já vem de fora da América do Norte.

Incursão no Varejo

A primeira incursão da NBA no varejo não foi por meio da sua flagship exuberante em Nova York, inaugurada em 1998, quando Michael Jordan venceu seu campeonato final com o Chicago Bulls. Na década de 1980, a liga tentou vender produtos oficialmente licenciados na Ásia. Os esforços falharam, com os executivos dizendo que não haviam conduzido a devida diligência em seu parceiro de negócios.

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Os produtos vendidos no exterior agora representam cerca de 30% do total de negócios de merchandising da liga. A liga se recusou a compartilhar quanto de sua receita anual de US$ 10 bilhões vem desses produtos.

A NBA opera suas próprias lojas e também trabalha com uma rede de parceiros de varejo, incluindo grandes redes de varejo como GO Sport na França, Xebio no Japão, El Corte Inglés na Espanha, Centauro no Brasil e JD Sports na Europa.

A liga também está ampliando o uso de atrações, como o NBA Courtside Restaurant, inaugurado em Toronto, e o NBA Park, em Gramado, no Brasil, um complexo de entretenimento de três andares que inclui quadra, restaurante e loja. Esses destinos geralmente incluem algum tipo de componente de merchandising.

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A inauguração mais recente da loja foi na semana passada em um shopping em Manila. Millman disse que a liga não tem um número exato de lojas que visa, mas os executivos estão procurando aumentar os negócios de forma agressiva em certos mercados. Isso inclui o México, e ele disse que a liga está trabalhando para “recuperar o atraso” na América Latina.

“Muito disso tem que ser orgânico”, disse Millman sobre os planos da liga. “Talvez sejam 50, talvez sejam 100.”

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