BTG eleva recomendação e preço-alvo das ações da BM&FBovespa

Resultados considerados fortes no 3º trimestre motivaram revisão positiva, aponta o banco; empresa está se transformando em um player defensivo em termos de receita

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SÃO PAULO – O BTG Patcual elevou a recomendação e o preço-alvo para as ações da BM&FBovespa (BVMF3), após a empresa reportar números considerados fortes no trimestre passado, reforçando o otimismo do banco com o papel. A sugestão para os ativos agora é de compra, e o preço-alvo subiu de R$ 13,50 para R$ 15,50, o que sugere um potencial teórico de 21,5% de alta em relação ao fechamento desta quarta-feira (5).

Segundo o BTG, a bolsa tem feito um “ótimo trabalho” em relação ao controle de gasto. O banco revisou em 2% para cima sua projeção de lucro por ação para 2013 e estima ainda um crescimento ano-a-ano de 12% na receita nos próximos dois exercícios, graças à “excelente performance operacional da companhia”.

No ano que vem, o banco espera que não haja aumento de gasto pela empresa, mesmo tendo em vista a expectativa de um ambiente competitivo mais acirrado. O BTG não descarta que os papéis da BM&FBovespa possam passar por momentos de volatilidade no curto prazo, mas recomenda que os investidores considerem as boas estimativas tanto para o setor quanto para os fatores de crescimento presentes na empresa, como a integração do processo de clearing e o recente aumento de volume com ETFs (Fundos de Índice, na sigla em inglês) e com opções de ações.

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Encontramos um player defensivo, diz BTG
“Apesar de um ano bastante desafiador para a empresa, esperamos que a receita aumente cerca de 7,5% na base ano-a-ano, nos levando a acreditar em um cenário melhor para a companhia em 2013”, escreveram os analistas Marcelo Henriques e Eduardo Rosman. “Em termos de receita, a BM&FBovespa está se transformando em um player defensivo no nosso universo de cobertura”, complementam os analistas.