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A expectativa do varejo para as vendas no último bimestre do ano não poderia ser melhor. Há eventos recorrentes, como o Natal, e outros atípicos como uma Copa do Mundo de futebol em novembro, além da decisão do comércio de antecipar a Black Friday, a primeira com a força da venda presencial após dois anos marcados pelas restrições da covid-19.
O comércio vem se preparando tanto da porta para fora, com promoções e campanhas, como internamente para oferecer a melhor experiência possível, o que inclui diversidade nas opções de pagamento, segurança e inteligência na gestão dos diferentes canais.
Na visão de Giuliana Cestaro, diretora de Produtos e-commerce para a América Latina da Fiserv, líder global em tecnologia financeira e pagamentos, o pacote de eventos típicos e atípicos deste final de ano é um teste importante para o convívio entre diferentes formas de pagamento dentro do conceito de omnichannel.
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“O fato de a pandemia ter acelerado o e-commerce já é passado, agora o importante é avançar em tecnologias que permitam gerenciar vendas em diferentes canais (lojas físicas e online) e conciliem várias formas de pagamento, de forma segura e inteligente”, comenta Giuliana, lembrando que o Pix não substitui o cartão, como muitos imaginavam; mas agrega alternativas de pagamento ao consumidor e traz um novo público ao mercado online, até então sem acesso a esse tipo de compra.
“Teremos uma Black Friday muito diversa em termos de meios de pagamentos, com uso de QRCode, digital wallet, Pix, além dos cartões de crédito e débito. Tudo irá somar experiências em um período também atípico em termos de eventos”, afirma a executiva.
“Em uma pesquisa em que avaliamos os canais de compra e a experiência omninchannel, entendemos que os brasileiros conhecem uma ampla variedade de meios de pagamento, mas o Pix permanece como o meio de pagamento mais comum, mais frequente e preferido devido à sua praticidade.Isso é constatado de forma transversal, em regiões, gêneros e faixas etárias e tem uma ampla intenção de uso futuro”, completa.
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Os desafios para atender à alta expectativa de vendas também são elevados, já que nessa Black Friday as categorias que devem atrair mais atenção do consumidor são vestuário (57%), eletrônicos (52%) e calçados (48%) e o Pix (51%) é tido com o meio de pagamento preferencial, seguido de cartão de crédito ou débito na maquininha (41%) e cartões virtuais para compras online (40%).
Não basta garantir que o pagamento funcione e garanta segurança. Oferecer diversidade de opções, na visão de Giuliana, possibilita que o varejo utilize aquele momento como parte de uma experiência positiva do consumidor.
“O processo de pagamento tem que ser com o mínimo de fricção e o mais diverso possível. As opções precisam ser seguras e rápidas. É o que o consumidor espera. As pessoas querem testar pagamento por reconhecimento facial, digital wallets, diferentes modalidades de Pix, pagamento por link e tudo o que facilitar a conclusão da compra”, comenta Giuliana.
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Ela acrescenta que há desafios para a gestão do ponto comercial com a tendência, em alta, do convívio entre diferentes ambientes de venda, físico e online (omnichannel).
Na Fiserv, essa plataforma gerencial é o Carat, um ecossistema de omnichannel que oferece um módulo exclusivo para aumentar a segurança nas transações e reduzir as chances de contestações.
“A transação é tokenizada, ou seja, um cartão que transacionou no mundo físico pode ser armazenado de forma segura para posteriores compras no universo digital, mas sem risco de fraude, o que também reduz contestações, o chargeback”.
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Outro ponto importante destacado pela executiva da Fiserv é a possibilidade de conciliação das diferentes formas de pagamento e dos diferentes canais de venda em uma única plataforma.
“Nosso sistema agrega vendas físicas e online, seja por Pix, QRCode, ou cartão, por exemplo, tudo em um único sistema. É uma importante ferramenta de gestão que traz muito ganho operacional aos nossos clientes que a utiliza.”
Na plataforma são conciliadas todas as vendas realizadas pelo SiTef, Carat e POS Bin, tudo de forma automática para facilitar a gestão financeira do negócio. O varejista consegue acompanhar relatórios e dashboards para ter uma previsão do fluxo de caixa para tomar decisões de negócios futuros.
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Na Fiserv, há clientes em diferentes momentos quando o assunto é adoção de meios de pagamento. Alguns só aceitam cartão, outros apenas Pix, e uma parte já oferece um portfólio completo, com mais diversidade aos seus clientes.
“A tendência é que avancem e ofereçam ao cliente o máximo de opções, o que também faz parte da boa experiência de compra”, comenta Giuliana, afirmando que a Fiserv tem todo um sistema que agiliza a integração a novos modelos de transação.
“A integração que nosso cliente precisa desenvolver com nossa API é muito simplificada. Trabalhamos incansavelmente para isso, com o objetivo que o investimento maior dele seja na adaptação do front para incluir novas operações.”
Sobre vendas por Pix, a Fiserv funciona como uma espécie de hub das transações. Também há um protocolo simplificado para novas adesões.
“Quando o lojista habilita o Pix ele nos informa qual sua chave e de qual banco é. A partir deste momento fazemos o cadastro e integramos nos Prestadores de Serviços de Pagamento (PSPs)”, explica a executiva.
Na visão da diretora de Produtos e-commerce para a América Latina da Fiserv, o brasileiro está caminhando a passos largos na utilização de meios digitais de pagamento e a utilização de Pix, QRCode e links de pagamentos na Black Friday deve confirmar esta tendência.
“Só no Brasil já são mais de 600 digitais wallets que as lojas estão aceitando, embora os consumidores só agora comecem a conhecer melhor e a ver como funcionam. Definitivamente, opção de pagamento não falta, cabe ao lojista garantir a maior oferta possível para que seu consumidor escolha a que mais faz sentido para ele naquele momento”.
